As polícias Civil e Militar, em investigações paralelas, prenderam sexta-feira, em dois bairros da cidade, três pessoas suspeitas de envolvimento com a falsificação de dinheiro.
As autoridades chegaram aos envolvidos a partir da apreensão de notas falsas de R$2, R$5 e R$10, entregues a comerciantes que trabalhavam no carnaval.
Na sexta, os investigadores da Polícia Civil chegaram a uma casa localizada na Vila Olinda e prenderam em flagrante F.M.F., de 22 anos, que estava com uma impressora multifuncional (copiadora, scanner e impressora) e de algumas folhas impressas com notas de R$5, R$ 10 e R$100 reproduzidas de forma grosseira, em papel modelo A4.
O delegado Claudinei de Souza Lopes apreendeu notas já prontas para a distribuição e outras manchadas, provavelmente descartadas pelo próprio suspeito, pela baixa qualidade na impressão.
Por outro lado, os policiais militares do Serviço Reservado, comandados pelo tenente Silvio Prestes Guerreiro Júnior, chegaram até uma casa na rua Patrulheiro José Cruz, no Jardim Belo Horizonte, e apreenderam algumas folhas também impressas com notas de R$5, provavelmente originárias do mesmo esquema da Vila Olinda.
No momento da abordagem, havia apenas uma mulher no local, E.C.S., de 22 anos. Após ser encaminhada ao Cisc, o marido da suspeita, L.S.G., acabou recebendo voz de prisão por conta das notas falsas impressas encontradas em sua casa.
As investigações da PM e da Polícia Civil chegaram a cinco nomes de suspeitos, sendo que três foram presos ontem incursos nos artigos 288, formação de quadrilha ou bando e, artigo 289, moeda falsa. Os outros dois estão sendo procurados pela polícia.