A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande deflagrou, hoje, a Operação Navahoff para cumprir mandados de buscas a integrantes de uma associação criminosa que se dedica a roubos e furtos com emprego de explosivos, nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá. Os mandados foram cumpridos nos bairros Parque do Lago, Jardim Ycaraí, Residencial José Carlos Guimarães e Cohab Jaime Campos, em Várzea Grande.
As investigações iniciaram em março para identificar o grupo que, no dia 30 de madrugada, usando dinamite, explodiu a parede do prédio de uma loja na avenida da FEB, roubou o cofre, malotes de dinheiro, totalizando R$ 29,9 mil. Foram identificados cinco criminosos armados.
As equipes da Derf de Várzea Grande prenderam em flagrante um dos envolvidos no crime e apreenderam um dos veículos utilizados pelo bando. O homem foi identificado como piloto de fuga e responsável por levar os comparsas até a loja e depois deixá-los no local onde fariam a divisão do dinheiro. Um veículo Etios, roubado no dia 19 de março, foi usado pelos assaltantes. O líder do grupo, ficou, na noite do crime, nas imediações da loja coordenando a ação criminosa. Outro investigado atuava como gerente do bando e também recrutava outros integrantes para a associação criminosa. Ainda na estrutura do grupo criminoso, um dos investigados foi responsável por guardar os explosivos e fazer a detonação. O último também ficou na linha de frente.
Após a explosão do cofre eles ficaram insatisfeitos com o valor roubado e alegaram que foi usado pouco explosivo, pois a intenção era fazer um buraco maior na parede para arrastarem o cofre para fora, colocá-lo no carro e fugirem imediatamente, informou a polícia.
A investigação da Derf apontou ainda que o modo de agir do grupo criminoso é invadir locais para explodir os cofres, todos armados e, em caso de haver vigilante, estarem preparados para o confronto, além de recrutar funcionários de grandes empresas para obter informações privilegiadas sobre a movimentação financeira e local exato do cofre.
Os policiais civis também apuraram que o grupo criminoso planejava furtar o cofre de uma empresa do ramo de autopeças e explodir caixa eletrônico de uma agência bancária. Além dos furtos com o emprego de explosivos, o grupo atuava em roubos a residências e empresas. Eles costumavam monitorar a rotina das vítimas, por até 15 dias, se revezando no monitoramento.
Outra prática eram roubos onde simulavam a colisão na traseira do veículo para forçar o condutor a parar o carro, quando então, armados, rendiam as vítimas e as obrigavam a dirigir até a própria residência ou empresa e cometiam o roubo.
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