Uma jovem, 18 anos, registrou um boletim de ocorrência, hoje, em Várzea Grande, contra um dentista, 46 anos. Ela acusa o profissional de tentar abusar sexualmente dela enquanto estava deitada na cadeira para colocação do aparelho nos dentes. No boletim de ocorrência, ela relata que ele tentou levantar sua blusa e tocar em seus seios e também tentou tocar na genitália. A versão dela é que se levantou, rapidamente, momento em que ele teria lhe segurado firme no rosto e dito, em tom intimidador, que pretendia sair com ela. Ela diz que fugiu e pediu socorro na rua acionando a Polícia Militar. Uma viatura chegou cerca de 20 minutos depois, mas o profissional fugiu e fechou o consultório, localizado no bairro Água Vermelha, região central de Várzea Grande.
Em 2011, o mesmo profissional foi investigado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO) por suspeita de exercício ilegal da profissão, uma vez que na época, ele na condição de odontólogo recém-formado, ainda não tinha o registro profissional no conselho, mas já atuava há pelo menos quatro anos oferecendo restauração, extração, dentadura, ponte móvel, tratamento de canal, limpeza e tratamento periodontal no consultório sem identificação, localizado na rua João Norberto.
De acordo com um policial militar do 4º Batalhão, o caso foi registrado como assédio sexual. O primeiro telefonema feito pelo policial, no celular do dentista, foi atendido e o acusado disse que se apresentaria mais tarde na delegacia acompanhado de um advogado. Contudo, outros telefonemas foram efetuados, mas ele não atendeu mais. “Vamos continuar tentando falar com ele. E dentro de 24 horas se ele for detido poderá configurar flagrante”, disse o policial.