O delegado Carlos Eduardo Muniz afirmou que apenas o laudo expedido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) poderá confirmar se Rosalina Armim, 30 anos, faleceu por envenenamento ou asfixia. Esta segunda hipótese foi apontada pela polícia após conversar com o principal suspeito de cometer o crime, o marido dela. Ele está preso e, segundo o delegado, confessou que matou a esposa.
“Em depoimento, o suspeito nos relatou que, motivado por ciúmes da mulher, a matou. Somente o laudo poderá apontar a causa da morte dela. Depois do crime, ele ainda tentou se envenenar, mas acabou preso”, disse, ao Só Notícias, o delegado.
O boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar aponta que a mulher teria sido obrigada a ingerir veneno. Os policiais foram acionados por um irmão do acusado, que já se encontrava no local do crime. Este afirmou que recebeu uma ligação do suspeito dizendo que obrigou a esposa a ingerir veneno e depois também ingeriu uma dose do mesmo produto. “Pretendemos saber se ele a obrigou a ingerir veneno como relatado pelo irmão do suspeito, citado no boletim da PM”.
Uma fonte da Polícia Civil informou, ao Só Notícias, que a mulher foi encontrada no quarto do casal. Neste local não havia sinais de luta corporal. Em uma análise superficial e preliminar por parte dos investigadores, não teria sido constatada lesão no corpo da vítima. No entanto, o laudo da necropsia poderá responder a todas estas questões.
Conforme Só Notícias já informou, o crime ocorreu, ontem de madrugada, na residência do casal, localizada no bairro Jardim das Palmeiras. O suspeito após tomar o veneno foi encaminhado ao Hospital Regional, tomou medicação, foi liberado, preso e passa bem.
Rosalina foi sepultada, esta manhã, no cemitério local.