O delegado Carlos Eduardo Muniz disse, ao Só Notícias, que ainda não há previsão para a transferência do jovem de 19 anos acusado de envolvimento em um duplo homicídio no município. Ele foi preso, na última terça-feira, na cidade de Porto União, em Santa Catarina. Segundo o delegado, a transferência depende do Poder Judiciário. “Já concluímos o inquérito policial sobre este caso. Agora, vamos remetê-lo ao Ministério Público Estadual”.
O suspeito foi preso na casa de familiares, naquele estado, após uma operação conjunta entre investigadores do Departamento de Homicídios sinopense com policiais civis catarinenses. Ele é acusado de envolvimento no assassinato de Cristhian Jhones Campos de Souza, 18 anos, e P.S.S., 16 anos, em novembro do ano passado, na avenida Júlio Campos, nas proximidades da praça da Bíblia. Os dois foram mortos com vários tiros. Um outro suspeito de participação neste crime foi preso em dezembro do ano passado, em Primavera do Leste.
Conforme Só Notícias já informou, em setembro deste ano, a juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, negou os pedidos de revogações dos decretos de prisão preventiva formulados pelos advogados dos dois acusados do duplo homicídio. Os suspeitos também deixaram de comparecer à audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 24 de agosto. Para a magistrada, conforme entendimento do Ministério Público Estadual (MPE), o pedido não deve ser acolhido, uma vez que “não se vislumbra qualquer alteração fática-jurídica após a decisão que manteve a prisão. Por outro lado, os requisitos ensejadores permanecem presentes”.
O crime foi flagrado pelo circuito de segurança de uma empresa, localizada na avenida Júlio Campos (entre a praça da Bíblia e o viaduto). Na imagem é possível ver os assassinos correndo atrás de uma das vítimas fazendo disparos. O outro que foi alvejado (o adolescente) caiu alguns metros adiante da outra vítima, ficando fora do alcance da câmera.
O terceiro teria sido atingido por estar na região e não seria alvo dos bandidos. A promotoria apontou ainda que todos os suspeitos têm processos penais em aberto e são acusados de crimes como porte de arma de fogo, tentativa de homicídio e latrocínio tentado, em Sinop e outros municípios.