Aumentar o efetivo da Polícia Civil no Nortão é uma das principais cobranças dos delegados lotados na região e, foi apontada, ontem, durante 4ª reunião setorial realizada em Sinop, com a diretoria da polícia. “O pedido é, em geral, o mesmo. Todos pleitearam pelo o aumento do efetivo”, destacou, ao Só Notícias, o delegado de Sinop, Joacir Batista dos Reis. Não foram mencionados números específicos para cada cidade porque o problema geral.
A cobrança poderá ter sinalização positiva ainda neste ano, já que há previsão para encerrar, em novembro, a academia de investigadores e escrivães. Em seguida, os recém formados deverão ser distribuídos pelo Estado. No entanto, ainda não há confirmação do número de novos servidores para a região. Já na distribuição dos delegados, a definição só deve ocorrer no próximo ano, com o término do concurso e realização, também, da academia.
O aumento no efetivo é, também, uma das cobranças feitas pelos sindicatos dos investigadores e escrivães, que coordenam a greve dos servidores iniciada em 1º de julho na busca por melhores salários. Durante uma das paralisações realizadas ainda no primeiro semestre, o Siagespoc apontou que, atualmente, Mato Grosso conta com 104 delegacias sendo que, 56 tem efetivo inferior a cinco investigadores, número mínimo considerado para que as unidades tenham condições de atender as demandas da população.
Além de que 52 não possuem delegados e outras quatorze mantém as portas abertas com apenas um investigador fazendo todas as funções. Outra reclamação ocorreu em maio, quando, conforme Só Notícias informou, promotores que atuam na Central de Inquéritos do Ministério Público Estadual apontaram que a falta de efetivo e de estrutura física na Polícia Civil prejudica o regular andamento dos inquéritos policiais.
Na ocasião, a assessoria da Polícia Civil apontou que até 2014, quando Cuiabá será uma das cidades sedes da Copa do Mundo de futebol, o efetivo deverá ser reposto de forma gradativa.