Sete pessoas acusadas de exploração sexual de criança e adolescente e violência doméstica foram presas em operações da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos (Deddica), de Cuiabá, e da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Adolescente, de Várzea Grande. Neste município, a Delegacia da Mulher prendeu C.S.S., investigado pelo crime de lesão corporal de natureza grave; J.S.S., por tentativa de homicídio; S.V.B., por ameaça, sendo esses crimes previstos na Lei Maria da Penha, que legisla no âmbito da violência domestica.
Os outros dois presos, J.C.G.L. e J.S.O. estavam o pedido de prisão preventiva decretada por estupro de vulnerável. De acordo com a delegada Daniela Maidel, os cinco acusados são investigados em inquérito policiais instaurado na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, em Várzea Grande."Um dos presos é um avô apontado por abusar da neta, de 9 anos e o outro é vizinho de uma menina de 13 anos", disse a delegada.
Os inquéritos serão enviados à Justiça na próxima semana.
Em Cuiabá, a Deddica deflagrou, hoje, a operação de combate à exploração sexual infanto-juvenil. Nas diligências, policiais da Deddica prenderam dois homens envolvidos na prática de delitos de conotação sexual em desfavor de crianças e adolescentes. Após o cumprimento das ordens judiciais, eles foram entregues ao Sistema Prisional.
Durante a operação, também foi feita a verificação “in loco” de estabelecimentos e domicílios localizados nos bairros Pedra 90, CPA I, Doutor Fábio, Altos da Serra, Jardim Umuarama, Altos da Glória e Três Barras, em Cuiabá. Segundo as investigações, os imóveis são suspeitos de serem pontos de exploração sexual de adolescentes. Os responsáveis por cada estabelecimento serão intimados para esclarecimentos na Delegacia de Polícia.
“Com a proximidade da Copa do Mundo, os trabalhos investigativos e preventivos pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Crianças e do Adolescente serão expandidos para outras partes da Baixada Cuiabana, tais como Distrito da Guia e Distrito de Aguaçú, visando ao combate as praticas delituosas”, explica o delegado da Deddica, Eduardo Botelho.