PUBLICIDADE

Defaz prende 25 acusados de envolvimento no desvio de R$ 100 milhões do governo de MT

PUBLICIDADE

A Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) cumpre 78 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, durante a operação “BB Pag”, esta manhã. Os mandados estão sendo cumpridos na capital e interior do Estado e nas cidades de Tubarão (SC) e Soledade (RS).

A ação tem o objetivo de dar cumprimento a 34 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão domiciliar. Até o momento, 25 pessoas tiveram o mandado de prisão cumprido e duas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Um dos presos é o empresário Plínio Alexandre Amorim Marques, que é sócio-proprietário da Central Assessoria e Treinamento Ltda. Ele foi preso em seu apartamento, em um edifício, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. A empresa prestou serviços de organizações de eventos para o governo do Estado, durante a gestão Silval Barbosa (PMDB).

As medidas buscam concluir as investigações iniciadas em 2012, destinadas a apurar o vultoso desvio de dinheiro público do governo do Estado por meio do Sistema Eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil denominado BBPAG, que teria causado um rombo de R$ 101,1 milhões aos cofres públicos.

Quando a fraude veio à tona, a Delegacia Fazendária deflagrou a operação “Vespeiro”, que resultou na prisão de 43 pessoas envolvidas no esquema relativo somente ao envolvimento de pessoas físicas, que na ocasião foi mensurado em mais de R$ 16 milhões.

Com o apoio da Controladoria Geral do Estado, se apurou que os desvios iam muito além daquele valor e que teriam sido efetuados em benefício de 12 pessoas jurídicas, dentre cooperativas, associações, sindicatos e empresas privadas. Assim, nova investigação foi instaurada visando apurar os recebimentos por essas pessoas jurídicas de desvios de mais de R$ 85 milhões.

As pessoas jurídicas investigadas no esquema são: Cooperativa de economia e crédito mútuo dos profissionais de contabilidade de Cuiabá (Coopercon), Associação dos servidores do Indea (Assin), Associação dos servidores do Intermat (Assister), Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Oficial de Mato Grosso (Sitomat), Sindicado dos trabalhadores do sistema agrícola, agrário e pecuário de MT (Sintap); Indatec, Instituto Bagari, LCA Fomento Mercantil, LD Fomento Mercantil, Assut, Siesc e BOA Fomento Mercantil.

Segundo a delegada Cleibe Aparecida de Paula, no transcorrer das investigações foram comprovados os recebimentos do dinheiro indevido tanto pelos gestores e demais funcionários das pessoas jurídicas como por seus familiares que acabaram usufruindo desse valor com a compra de imóveis, empresas, veículos e viagens. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Homem é preso e confessa que abusava de adolescente em Mato Grosso

Um homem investigado por abusar sexualmente de uma adolescente...

Ex-policial militar foragido de operação contra o tráfico é preso em Mato Grosso

Ex-policial militar procurado pela Justiça desde a Operação Alta...
PUBLICIDADE