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Deccor fez 9 operações contra crimes na administração pública em Mato Grosso com R$ 128 milhões sequestrados

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A Polícia Civil divulgou, hoje, balanço das atividades da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Nove operações foram realizadas ano passado apurando crimes contra a administração pública e resultaram em R$ 128,7 milhões em bens sequestrados judicialmente, 11 prisões e evitaram um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 32,6 milhões com a suspensão de pagamentos ou contratos.

A Deccor deflagrou operações para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão, prisões e sequestro ou bloqueio de bens e contas bancárias contra alvos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Colíder, Alta Floresta, dentre outras. Em fevereiro, março, julho e novembro, foram as operações Hypnos 1 e 2, Smartdog, Overpay e Raio X para apurar irregularidades e desarticular um esquema criminoso na área da saúde no município de Cuiabá.

A Operação Hypnos cumpriu ordens judiciais contra envolvidos em um esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, ocorrido em 2021. Relatórios de auditoria da Controladoria Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na empresa e foram constatadas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. 

Já a Operação Smartdog apurou irregularidades em contrato da saúde de Cuiabá para chipagem eletrônica de animais. A Deccor instaurou inquérito para apurar o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato celebrado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Petimune, com valor estimado em mais de R$ 30 milhões. 

Dezesseis mandados judiciais foram cumpridos em novembro passado na Operação “Raio X”, que investigou irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde da capital mato-grossense na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. As investigações da Deccor apontaram indícios de irregularidades em um processo licitatório, estimado em R$ 2,6 milhões e promovido pela secretaria de Saúde de Cuiabá, em 2022.

Durante as diligências, a delegacia especializada apurou indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à época os cargos de secretário de saúde, secretário adjunto, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o desvio de condutas em benefício a uma empresa contratada, informa a assessoria.

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