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Cuiabá: segurança de banco que matou dono de restaurante tem a prisão decretada

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A Justiça decretou a prisão preventiva do segurança Alexsandro Abílio de Moraes, 23, indiciado pelo assassinato de Adriano Henrique Maryssael de Campos.

O empresário, que era dono do restaurante que leva seu nome, foi morto a tiros, aos 73 anos, no dia 21 de junho, dentro da agência do Banco Itaú, na Avenida Carmindo de Campos (Região do Coxipó), em Cuiabá.

O caso está sob segredo de Justiça e os advogados Janone Pereira e Oilson Reis, que defendem o segurança, não foram localizados para falar sobre o assunto. Eles estão em Brasília. Como os policiais civis estão em greve, a prisão preventiva não foi cumprida, pelo menos até o começo da noite desta terça-feira (2).

O segurança se apresentou à Polícia uma semana após o crime e, como não estava com a prisão decretada, foi liberado. Ele relatou ao delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que estava sendo vítima de discriminação por parte do empresário, cliente da agência, e sempre era insultado. O motivo era a porta giratória, na qual o empresário, de vez em quando, ficava retido.

Segundo o delegado, o vigia queixou-se que fez diversas reclamações à gerência do banco, tanto pelo problema da porta como também por parte do empresário, que o tacharia de "preguiçoso" e "lento", quando a porta travava. No dia do crime, a porta travou e teria havido insultos por parte do empresário, segundo o depoimento do vigia.

Na saída, ele teria sido insultado com adjetivos considerados preconceituosos. O vigia, então, sacou o revólver calibre 38, usado no trabalho de vigilância, e atirou três vezes, atingindo o rosto e as costas do empresário. Adriano morreu dentro do espaço da porta giratória.

Premeditação

No entendimento do delegado Garcia, houve premeditação do crime, uma vez que o vigia esperou a vítima se preparar para sair, ao entrar na porta giratória, para atirar. "Não houve nada de espontâneo", observou.

Garcia assinalou que tudo isso não justifica o assassinato, pois o problema poderia ser solucionado de outra forma. "De maneira alguma (o vigia agiu da forma correta)", ressaltou. Além do crime de homicídio, Alexsandro praticou o roubo de uma motocicleta, utilizada para fugir do local.

Adriano era proprietário do restaurante que levava o seu nome. O estabelecimento, especializado em comida italiana, fica na Avenida Getúlio Vargas e é um dos mais tradicionais da cidade. Há uma filial do estabelecimento no Goiabeiras Shopping Center.

 

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