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Cuiabá: secretaria nega que acusado de matar mulher e criança foi agredido na prisão

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Fontes ligadas ao batalhão de guarda da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, informaram extraoficialmente que C.H.C.C., 25 anos, preso por duplo homicídio, foi agredido por outros presos com vários chutes. No entanto, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) negou o fato e afirmou que uma equipe foi enviada ao presídio para ouvir o acusado e teria ficado constatado que ele não foi agredido.

C.H.C.C. é acusado de ter matado o garoto Ryan Alves Camargo, 4 anos, e a avó do menino, Admárcia Mônica da Silva Alves, 44 anos, respectivamente filho e mãe da ex-namorada do acusado, Thassya da Silva Alves, 24 anos. Ele é o principal alvo do acusado, mas ela escapou porque não estava em casa.

A informação que circulava era de que alguns presidiários inconformados pela forma brutal com que o garoto e sua avó foram assassinados, desferiram diversos chutes e socos no acusado que foi levado para o presídio, ontem, após ter sido preso em flagrante pouco tempo depois dos crimes praticados, no domingo pela manhã.

Contudo, a secretaria afirmou que o acusado está isolado em uma cela. A versão repassada pela assessoria do órgão é que ele foi ouvido por uma equipe e assinou um termo onde confirma que não foi agredido. A equipe teria ido ao local para ouvi-lo, após alguns veículos da imprensa local informarem que ele foi agredido.

As investigações sobre o duplo homicídio estão sob responsabilidade do delegado Antônio Esperândio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Admárcia foi morta por golpes de faca e depois parcialmente carbonizada dentro de sua casa, localizada na rua São Cristóvão, no bairro Dom Aquino. A tese investigada é de crime passional, pois o acusado não aceitava o término do relacionamento com Thassya, ocorrido há cerca de duas semanas. Ele também não de dava bem com a mãe da ex-namorada que era contra o relacionamento, até porque ele já havia agredida a jovem em maio deste ano e já reponde a processo por violência doméstica.

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