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Cuiabá: PF cumpre faz 8ª fase da Ararath, leva Eder e esposa para depor; esquema teve compra de reportagens

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Cinco mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva foram cumpridos, esta manhã, em Cuiabá e Chapada dos Guimarães, durante a oitava fase da operação Ararath, da Polícia Federal, para desarticular um braço da organização criminosa responsável por ocultar das autoridades o dinheiro público desviado e sustentar o luxuoso padrão de vida mantido pelos investigados.

O ex-secretário estadual de Fazenda Eder Moraes, é um dos que está depondo, esta manhã, na Polícia Federal, bem como sua esposa, Laura e dois servidores estaduais – um deles lotado na PM. Eles foram levados por policiais e estão sendo interrogados pela delegada Heloisa Fabeli.

Durante a investigação, foi constatado que "os integrantes da organização criminosa se utilizam de engenhoso esquema para ocultar a origem e a natureza de recursos obtidos com atividades ilegais, mediante a contratação e pagamento de empréstimos fraudulentos, aquisição de bens e investimento em empresas com a utilização de interpostas pessoas físicas e jurídicas (laranjas)".

Servidores públicos estaduais e pessoas da confiança de um dos investigados (amigos e familiares) foram cooptados para realização de operações imobiliárias, pagamentos de despesas, fraudes documentais, circulação de altos valores em espécie, simulações contratuais e até mesmo “compra” de reportagens em meios de comunicação para favorecer os interesses do grupo criminoso.

As condutas investigadas podem render pena superior a 16 anos de reclusão. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, com manifestação favorável do Ministério Público Federal.

Há poucos dias, o ex-secretário Eder Moraes havia sido condenado a 69 anos de cadeia por envolvimento por crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Ele foi um dos investigados na Ararath e a justiça concluiu que fazia os empréstimos ilegais com empresário de uma factoring, que também vendia combustível para o governo e depois os empréstimos eram pagos pelo governo. O dinheiro era distribuídos entre aliados políticos e usado também para pagar contas de campanha

Em instantes, mais detalges

(Atualizada às 09:15hs)

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