A Polícia Civil acredita que um homem tenha matado o paraguaio Roque Cardoso Arevalo, 35 anos, esfaqueado em sua residência, no bairro Doutor Fábio. A reviravolta no caso ocorreu após a mulher dele e, até então, principal suspeita do crime, ter se apresentado. Ao delegado João de Alencar, Célia Ramos Magalhães, 48 anos, contou que foi abordada por um homem nas proximidades da casa e que ele amarrou e matou o paraguaio para roubar alguns pertences.
Para Alencar, o depoimento de mais de 3 horas foi considerado plausível. Desde a localização do corpo, o delegado percebeu que os nós usados para prender Arevalo na cama eram profissionais. Ainda durante o depoimento, Célia passou a descrição completa do suspeito, agora procurado pela Polícia.
Sobre o telefonema feito para a irmã, confessando que teria matado o marido, Alencar acredita que a frase teria sido dita em um momento de confusão mental. "Ela achou que tinha matado por ter sido abordada pelo criminoso na rua".
Pela versão de Célia, após ter sido agredida por Arevalo, na noite de sábado (14), ela teria saído da residência do casal e permanecido em um ponto ermo do bairro. Lá, foi abordada por um homem que a obrigou a retornar para a casa, amarrou o paraguaio e o executou. Assustada e em choque, ela teria ligado para a irmã e fugido.
Com isso, o caso passa a ser investigado como latrocínio, roubo seguido de morte, e o inquérito será remetido para a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos