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Cuiabá: acusado de sequestro que foi morto hoje em confronto tinha extensa ficha criminal, diz polícia

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A Polícia Civil informou, esta tarde, que o sequestrador e assaltante, de 28 anos, morto hoje, em Cuiabá, tem longa ficha de crimes, por meios cruéis. Ele é acusado de roubo a banco, tentativa de homicídio, assassinato, tráfico de drogas, receptação, porte ilegal de arma de uso restrito e extorsão mediante sequestro. O criminoso era procurado pelo sequestro de uma empresária, ocorrido em 17 de novembro do ano passado, na capital, quanto atirou em no investigador da Polícia Civil Sidney Ribeiro do Santos, quando a vítima era resgatada. O delegado do GCCO (Gerência e combate ao Crime Organizado), Diogo Santana, disse que ele estava com dois mandados de prisão em aberto, um pelo homicídio do taxista Douglas da Silva Dantas, 34 anos, que foi degolado e o corpo encontrado próximo ao aterro sanitário no bairro Barreiro Branco, em agosto do ano passado.

 "O suspeito Kelves Gonçalves da Silva e seu comparsa Jean Pierre Queiroz Oliveira, 27 anos, entraram em confronto com policiais das Gerências de Combate ao Crime Organizado (GCCO), de Operações Especiais (GOE) e Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), em operação" esta madrugada. "O trabalho operacional para identificar o esconderijo do criminoso teve apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Na entrada à residência houve confronto armado, onde o suspeito e um comparsa foram alvejados e posteriormente foram a óbito numa unidade hospitalar de Cuiabá.

O delegado adjunto da Derrfva, Marcelo Martins Torhacs, apontou que "o criminoso era o último foragido do sequestro de uma empresária na capital".  “Desde aquele momento houve a prisão de vários indivíduos. Foram feitas várias incursões do Gcco, Derrfva, Goe e outras unidades policiais que geraram a prisão de mais de 15 pessoas, mas faltava o principal, o articulador dessa ação criminosa, que é justamente o Kelves Gonçalves da Silva”, afirmou.

A localização dele teve apoio do Núcleo de Inteligência do GCCO, levando ao paradeiro exato, uma residência no bairro Jardim Vitória, local onde recebeu ajuda do comparsa para se esconder. “Foi feito um planejamento junto com a Gerência de Operações Especiais, a Derrfva e outros policiais operacionais e foi feita a incursão. As informações davam conta que Kelves estava na posse de armamento de grosso calibre, que se confirmou na diligência. Houve reação dos indivíduos e não houve outra alternativa senão efetuar disparos buscando repelir essa agressão contra os policiais”, explicou o delegado.

Após serem alvejados, os dois foram imediatamente encaminhados ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, mas não resistiram aos ferimentos.  Conforme Só Notícias já informou, no local do confronto os policiais apreenderam uma pistola 9 mm, mesmo calibre da arma que efetuou os disparos no investigador, uma submetralhadora 9mm, munições, carregadores, um rádio HT – que copia frequência policia – e porções de drogas.

A informação é da assessoria da Polícia Civil.

 

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