No primeiro dia de operação Primavera, 21 pessoas foram conduzidas para Central de Flagrantes de Cuiabá e 15 boletins de ocorrências foram registrados. A operação foi deflagrada na região da grande Morada da Serra, em Cuiabá.
Foram apreendidas 500 carteiras de cigarros contrabandeados, quatro armas de fogo, 29 porções e cerca de 10 gramas de substância análoga de Pasta Base de Cocaína. Ainda foram abordados e checados 1.278 pessoas e 996 veículos, sendo que, 19 veículos e seis Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs) apreendidas. Ainda foram lavrados 85 notificações por infrações.
Barreiras, rondas ostensivas e fiscalizações em bares e lanchonetes foram realizadas nos bairros. As pessoas que circulavam pela região tiveram os documentos conferidos e veículos revistados pelos policiais.
A Operação Integrada Primavera continua até dezembro, nas regiões da capital com maior índice de criminalidade, principalmente de roubos e homicídios. A Polícia Militar, Polícia Civil, Politec, SMTU, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Juizado da Criança e da Juventude, Corpo de Bombeiros, entre outros estaduais e municipais irão realizar um trabalho intenso nos bairros da capital, para impedir a ação dos criminosos.
O comandante regional da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel PM Jadir Metello da Costa, disse que os locais onde irão ocorrer a operação foram definidos a partir de levantamento estatístico feito pela Sesp e o Comando Regional da Polícia Militar de Cuiabá.
“Temos o mapeamento da cidade, que apontou onde estão os pontos com maiores índices de homicídios e roubos na capital. Vamos atuar diretamente em bares, lanchonetes fazendo abordagens, blitz e rondas ostensivas nos locais”, disse o coronel.
De forma simultânea, equipes da operação Lei Seca abordaram os motoristas que circulavam pelos locais, realizando o teste do bafômetro. “As instituições estão unidas para reduzir cada vez mais os índices de ocorrências na capital. Nosso foco é atuar naqueles bairros que registraram maiores índices de roubos, homicídios e outros crimes”, ressaltou o coronel