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Corpo de juiz assassinado em 1999 é exumado mais uma vez

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Uma nova prova que envolve o assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, ocorrido em setembro de 1999, resultou em nova exumação do corpo durante esta madrugada no Cemitério Municipal de Poconé. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), em Cuiabá, onde passará por novos exames e não existe um prazo estabelecido para conclusão. A informação é do coordenador do IML, o médico Jorge Caramuru.

A apreensão de um novo material que não havia sido entregue para exames naquela época gerou dúvidas e questionamentos que foram levadas ao juiz José Arimatéia, da 15ª Vara Criminal de Cuiabá. A exumação foi autorizada e realizada na madrugada de hoje (02). No entanto, o magistrado pediu que o caso corra em segredo de justiça e assim não se tem mais detalhes sobre quais são essas provas e o que é questionado dessa vez.

O médico Caramuru garantiu à reportagem do Gazeta Digital que levará todo tempo necessário nos exames para que o caso seja finalizado definitivamente. O corpo de Leopoldino foi encontrado dentro de uma vala em uma estrada de terra no Paraguai, com 2 tiros na cabeça e com o corpo parcialmente carbonizado e já passou por uma exumação em 2006.

A decisão mais recente sobre o caso saiu em novembro do ano passado quando o Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso ao lobista Josino Pereira Guimarães que vai a júri popular pelo crime, após anos conseguindo enrolar a Justiça. Ele foi denunciado pela Justiça Federal e vinha recorrendo para que o crime fosse transferido para competência estadual. No dia 16 de novembro de 2010, o acusado perdeu recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido de habeas corpus por maioria dos votos. Guimarães é apontado como participante do assassinato, que já teve 2 condenações pela Justiça Federal.

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