O corpo do adolescente de 16 anos, que estava desaparecido desde o dia 15 do mês passado, foi encontrado, esta manhã, em um córrego numa região de mata aos fundos do bairro Jardim Carolina. Policiais civis, militares, bombeiros e a equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica, estiveram no local. Conforme o delegado Bruno França, o corpo foi encontrado no local indicado por um dos suspeitos de envolvimento no crime detido ontem. “Finaliza um ciclo de angústia para família, porém o trabalho da Polícia Civil continua, porque tem mais gente para ser presa nesse caso, então se o trabalho investigativo segue, a família vai conseguir enterrar seu ente que perdeu”, disse o delegado.
“O rapaz (vítima) foi trazido aqui para beira do córrego, torturado, teve a sua cabeça arrancada, e o corpo desovado no rio, assim como o suspeito já havia confessado e algumas curvas para baixo, o corpo acabou enroscando numa galhada e foi encontrado”. Ainda segundo o delegado, no momento da execução, a polícia tem a convicção de que três pessoas estavam presentes. “Todavia, nós temos mais envolvidos, mandantes, participes, pessoas que participaram do arrebatamento e todas as pessoas vão ter problema com a Polícia Civil que vai levar responsabilidade criminal a todos envolvidos no crime”, acrescentou.
Bruno França também detalhou que quanto aos participantes da execução, um deles está preso por tráfico de drogas e porte de arma, um menor foi apreendido, ontem, já um terceiro morreu em confronto com a Polícia Militar, no mês passado. A jovem investigada por ser mandante intelectual do crime também foi presa ontem, em Dourados (MS). “O pedido para matar o rapaz foi feito pela menina, que foi presa ontem no Mato Grosso do Sul, que em tese era amiga íntima do rapaz, acabou tendo um desentendimento devido a uma dívida de droga e solicitou a facção criminosa que se ceifasse a vida do rapaz. A partir desse momento, o alto escalão da organização criminosa entra em cena, participa do julgamento, das decisões e da ordem para que o rapaz fosse morto”, esclareceu o delegado.
O delegado afirmou que há várias provas que a jovem de 19 anos, presa ontem no Estado vizinho, foi a mandante do crime. “Não importa se não participou da execução, os mentores intelectuais e pessoas que atuaram como partícipe no crime vão ter a responsabilidade por homicídio também. A menina está com um mandado de prisão, porque eu já havia pedido ao Poder Judiciário para aprendê-la, pelo homicídio, as provas em desfavor são inúmeras e cristalinas. Quanto ao menor que foi aprendido, a gente tinha um mandado de busca e apreensão. Só que ele foi aprendido por tráfico de drogas e ocultação de cadáver”,
Bruno França encerra afirmando que o inquérito segue em andamento até a identificação total dos demais envolvidos no bárbaro crime. “Quanto aos demais envolvidos já identificados, eu vou fazer o pedido de prisão preventiva para que fiquem presos também pelo crime de homicídio e os investigadores da DHPP já trabalham para identificar os demais envolvidos que a gente conhece por apelido para a gente qualificar quem é e novamente assim como outros pedidos de prisão preventiva”, explicou o delegado.
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