quinta-feira, 25/abril/2024
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Confirmados 24 presos por homicídio e cárcere privado em Colniza

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Um total de 24 pessoas já foram presas em Colniza, (550 km de Sinop), na Operação Ouro Verde. Segundo informações do diretor do Interior da Polícia Judiciária Civil, delegado Wilson Leite, que se encontra na região desde ontem pela manhã, as prisões se referem aos mandados de prisão que estão sendo cumpridos (19 no total) e prisões em flagrantes por porte e posse ilegal de armas.

A polícia está cumprindo mandados de prisão por homicídio, tortura, cárcere privado e de busca e apreensão. Segundo o tenente coronel José Antônio, comandante do Batalhão de Operações Especiais, há dois dias as polícias estão agindo numa área de aproximadamente 320 quilômetros, dos limites de Rondônia com Mato Grosso até Colniza. “Estamos fazendo uma varredura na região”, disse. Toda a operação conta com o apoio logística de uma das aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOpAer).

A operação foi iniciada a cerca de um ano foi desencadeada. Após uma investigação comandada pelos delegados Sebastião Lopes e Paulo Araújo, foram identificados os fazendeiros, que teriam se organizado para atuar na extração ilegal de madeira na região noroeste do Estado, onde está o assentamento Taquaruçu. A ação dos fazendeiros teria culminado com cinco homicídios e vários crimes de cárcere privado e tortura.

Foram mortos Cláudio de Souza de Oliveira, José Roberto Sabino, Gilberto Ivo da Rocha, João Pereira de Andrade e Olivar Ferreira Melo. As vítimas de tortura e cárcere privado foram José Carlos Sobrinho, Francisco Chaves da Silva, Amarildo Teixeira Ribeiro, Daniel Wesovoski, Leomagno Graciote, Paulo Belém, Luis Carlos Barbosa, Ademir Pereira Afonso, Agenor Henrique dos Santos e Joaquim Sebastião Marcelino.

De acordo a polícia, no dia 11 de dezembro de 2004, o Juiz de Direito da Comarca de Colniza concedeu reintegração de posse nos autos de ação no Processo nº 536/2004, à Cooperativa Agrícola Mista de Produção Roosevelt – Cooperosevelt, em desfavor de Antonio Paulo Tinoco e outros.

Segundo os integrantes da cooperativa, desde outubro de 2002, os trabalhadores rurais detinham a posse da área intitulada “Assentamento Roosevelt – Gleba Taquaruçu do Norte”, com 42.715 hectares, localizada no quilômetro 170 da Rodovia do Estanho, município de Colniza, onde exerciam a atividade de agricultores.
No local estavam assentadas 185 famílias. Antonio Paulo Tinoco, acompanhado de outras pessoas e usando de violência, teriam expulsado os assentados do local, sob o argumento de que, juntamente com Carlos Bessa da Silva e Almindo Pereira Alves, teriam adquirido a área de uma pessoa chamada “Manoel Cumprido”. A partir desse momento, foram registradas algumas mortes na região.

O principal objetivo dos policiais que estão na região é manter a ordem e a justiça no município.

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