O processo contra dois homens e duas mulheres acusados de assassinar e simular o suicídio do microempresário Adelfo Borghezan Peron, foi concluído. Agora, está sendo aguardada a decisão do juiz da Vara Única de Vera (90 quilômetros de Sinop), Adalto Quintino da Silva, que aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra os quatro suspeitos, em janeiro deste ano.
Eles chegaram a ser presos pela Polícia Civil de Sinop, em agosto do ano passado. No entanto, o desembargador Juvenal Pereira da Silva concedeu alvarás de soltura.
Consta no processo, que os acusados entraram em contradições em seus depoimentos e a perícia técnica confirmou que a morte de Adelfo foi por homicídio e não suicídio. Um dos indícios que levou a essa conclusão foi que os investigadores constataram que o galpão em que o corpo da vítima foi encontrado estava trancado por fora. Segundo os investigadores da Polícia Civil, as evidências coletadas na época pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ajudaram na descoberta dos suspeitos. O crime ocorreu em 2008.
A polícia apontou que Adelfo Borghezan foi encontrado morto em uma chácara a cerca de 8 quilômetros de Vera. Os peritos constataram que haviam muitos sinais que deixavam claro o homicídio, inclusive a cama com manchas de sangue. Além disso, a vítima tinha três perfurações no tórax. A faca utilizada no crime também foi encontrada com sangue.
Borghezan era da executiva DEM (partido Democratas) e bastante conhecido no município. O processo foi concluído na última quinta-feira (12).
