Polícia Civil informou que foi ouvido em interrogatório, hoje, o homem apontado como comparsa do policial militar que matou a personal trainer, Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, no último dia 11, em Várzea Grande. No caso, o suspeito detido seria o condutor da moto que foi usada no dia do crime.
Conforme o delegado Bruno Abreu, o suspeito disse em interrogatório que o militar teria o chamado para uma “missão”, que seria para carpintar e que para isso o militar teria antecipado a ele o valor de R$ 180 reais.
Ainda segundo o delegado, o suspeito declarou em seu interrogatório que chegou a perceber que o policial militar iria cometer algo grave, mas que não conseguiu desistir da participação. Indagado sobre horário da ação, cerca de 3h30 da manhã, o suspeito não soube responder. E, ao ser indagado sobre possibilidade de parar a moto e ir embora, o suspeito disse temer pela vida. “Eu tinha, mas decidi seguir as ordens dele (policial militar), até por medo de morrer”, consta o relato do interrogado.
Após o interrogatório, o suspeito foi conduzido à audiência de custódia, submetido à disposição da Justiça.
O suspeito foi preso, ontem, ação conjunta entre a Polícia Civil, por meio da DHPP, a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. A abordagem ocorreu na BR-070, nas proximidades do KM 120, sentido município de Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá).
Conforme apurado pela DHPP, o investigado é apontado como sendo o piloto da motocicleta envolvida no crime. O autor dos disparos (garupa da moto) é o policial militar, o qual confessou o crime e encontra-se preso também.
O crime ocorreu quando a vítima, Rozeli da Costa Sousa Nunes, foi morta quando saiu de sua residência para trabalhar. Na ocasião, uma motocicleta com duas pessoas se aproximou do veículo da vítima, e o garupa efetuou os disparos de arma de fogo contra a mulher que foi a óbito no local. Imagens de segurança registraram o crime.
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