
Consta na portaria de demissão que o acusado estava retornando de Poconé, onde teria trabalhado na segurança do Carnaval, quando participou da festa. Por volta de meia noite, conforme a acusação, uma mulher teria vestido a farda e feito “insinuações”, o que ficou configurado como uso indevido do uniforme institucional.
O comandante ainda analisou o histórico disciplinar do acusado, que, apesar de não ter nenhum elogio, não possuía, por outro lado, qualquer registro de sanções. Para Zaqueu, não houve causa de justificação ou “circunstâncias atenuantes”. Em contrapartida, o comandante entendeu que o fato do policial ter agido em “conluio com duas ou mais pessoas” torna o delito mais grave e decidiu demiti-lo.
O acusado terá cinco dias a partir de hoje para entregar o fardamento, armas e demais “apetrechos” da Polícia Militar. Já foi determinado à diretoria de Gestão de Pessoas para que exclua o policial das fileiras da PM.
Apesar disso, o acusado ainda pode recorrer da decisão.


