Um cadeirante, 30 anos, e a esposa dele, 25 anos, foram presos em Várzea Grande , acusados de espancarem o sobrinho, 7 anos, que teve fraturas nos braços, no bairro Mapim. Eles foram levados a Central de Flagrantes, onde foram autuados pelo delegado João Alencar. A pena prevista para o crime varia de 4 a 10 anos de prisão.
O casal foi denunciado depois de procurar atendimento médico para a criança no Pronto-Socorro do município. Os enfermeiros estranharam os graves ferimentos no menino, que tinha fraturas nos braços e lesões nas costas, nádegas e cabeça, provocadas por espancamento com fio elétrico e um pedaço de madeira.
Na delegacia, o casal causou tumulto, agredindo os cinegrafistas e repórteres. Os dois negam o espancamento. A mulher disse que as fraturas no braço são resultado da queda do garoto no banheiro.
O menino estava sob responsabilidade dos tios, porque os pais não têm condições de criá-lo. Uma conselheira tutelar acompanhou o depoimento da criança, que estava com medo de denunciar eles, mas acabou confirmando as agressões.