A edição de 2011 da Campanha do Desarmamento vem com algumas inovações que favorecem a entrega da arma. Uma delas é o caráter permanente, que difere da campanha anterior, que tinha data para começar e terminar. Outra mudança é o anonimato para quem quiser desfazer de armas de fogo e munições. Agora, o cidadão não precisa mais se identificar ao procurar um dos postos. Foram efetuadas alterações nos campos onde constam dados sobre o responsável pela entrega. O preenchimento desses dados passa a ser opcional.
Um dos entraves das edições anteriores, que gerava desestímulos as pessoas, era a morosidade no recebimento da indenização. Na Campanha de 2011, isso acabou. O pagamento é de forma célere.
Para o secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública e coordenador da campanha em Mato Grosso, delegado Anderson Garcia, a edição deste ano traz algumas vantagens ao cidadão e incentiva a entrega voluntária, já que o pagamento é imediato e tem a opção do anonimato. "O cidadão se identifica se quiser, mesmo que arma tenha problema de roubo, furto ou extravio. Ele vai nos postos de recolhimento, entrega a arma e a indenização é instantânea", explicou.
Na campanha anterior, o cidadão podia entregar a arma ou registrá-la. Na versão 2011, somente será feito o recolhimento de armas de fogo mediante indenização. Quem quiser legalizar sua arma de fogo deve procurar a Polícia Federal e proceder o registro. Os postos não terão autorização para fazer o registro, somente receber a arma do voluntário.
Outra diferença da campanha este ano é na entrega de arma de fabricação artesanal, que antes era indenizada e agora não terá pagamento. Mas poderá ser entregue, porém, sem indenização.
Conforme Garcia, as armas entregues serão inutilizadas na frente da pessoa que entregou, por meio de utilização de prensa, marreta, torno ou qualquer outro meio eficaz. Posteriormente, as armas recolhidas e inutilizadas serão encaminhadas ao Exército Brasileiro para destruição completa.