O Comando Geral da Polícia Militar excluiu da corporação o cabo Joenil Ribeiro Pires, envolvido com uma quadrilha que tentou arrombar o cofre do Banco do Brasil em Chapada dos Guimarães, em 24 de julho de 2009. Na ocasião, os bandidos foram surpreendidos por uma equipe do BOPE (Batalhão de Operações Especiais).
O militar estava lotado no Comando Regional 1. Conforme a decisão que foi publicada, ele teria utilizado o celular para se comunicar com outros membros da quadrilha. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Judiciária Civil apontaram ainda que Joenil fez o transporte de cilindros de oxigênio e acetileno, de Cuiabá para Chapada, usando uma viatura policial. Os materiais formam uma espécie de maçarico que seria utilizado para arrombar o cofre e que foi apreendido durante a atuação da quadrilha.
Também foi excluído o terceiro sargento Miguel Leão Filho, preso em flagrante em 21 de setembro de 2006, por policiais federais de Cáceres, por tráfico ilegal de drogas. O sargento foi condenado, na esfera criminal, pela prática do crime em 4 anos de reclusão e multa de 80 dias.
Conforme a portaria, o sargento foi contratado para realizar o transporte de drogas de San Mathias, na Bolívia, para Goiânia (GO). No dia da prisão, o militar foi procurado pelos federais que informaram sobre a investigação. Foi feita revista na casa e, antes de ser feita no veículo, um Ford Fiesta, Miguel confessou que havia droga escondida no carro. Foram localizadas 12 garrafas pet – contendo cocaína – no tanque do veículo. O militar fazia parte do Comando Regional 5.
Os soldados Sérgio Costalunga Feitosa e Reinaldo dos Santos também não fazem mais parte da corporação. Sérgio foi condenado, em júri popular, a 15 anos pela agressão que resultou na morte de Jandiro Engracia da Silva, em 26 de março de 2008, em Itiquira. Reinaldo também responde processo judicial pelo caso.
Os militares podem recorrer na Justiça da decisão do comando da PM.