O tesoureiro da Caixa Econômica Federal de Barra do Bugres (168 km a Médio-Norte da Capital), Franck Munizze Soares, negou ter forjado o seqüestro da família para conseguir os R$ 500 mil do resgate. Preso na cidade, ele reafirmou sua inocência em depoimento ao delegado da Polícia Federal, Rodrigo Bartolomei. A PF estuda a transferência de Soares e do outro preso, Moisés Inocêncio, para Cuiabá.
Bartolemei destacou que pretende ficar na cidade e ouvir mais pessoas até pelo menos o final do dia de hoje. A PF ainda tenta descobrir quais as outras pessoas envolvidas na ação, mas está convencida de que houve a tentativa de fraude.
Informações da Polícia Militar dão conta de que estão sendo identificados outros 3 indivíduos, 2 deles seriam moradores de Várzea Grande e conhecidos pelos apelidos de “Ricardo” e “Marquinho”. O terceiro, seria morador da cidade e foi inicialmente identificado como “Nêgo 10”.
Durante depoimento na manhã desta quarta-feira (19), Inocêncio afirmou que foi convidado a participar da ação por Soares. No entanto, após render a família do tesoureiro, desistiu da participação no crime. “Ele foi uma peça importante no trabalho e rapidamente confirmou a farsa, dizendo que havia perdido a confiança no tesoureiro”, destaca o capitão Fábio Márcio, comandante da PM no município.