sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Balística será ‘determinante’ em caso de latrocínio em Sinop

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A prisão de 4 acusados de praticar assaltos e até um latrocínio em Sinop, na semana passada, chamou a atenção da população. Pelo menos dois dos acusados são jovens de classe média, com empregos fixos, que a princípio não levantariam nenhuma suspeita. Cristiano Fiorezzi, 22 anos, é acadêmico.
Josivã Silva Dias, conhecido como Japa, trabalhava há mais de 5 anos em uma empresa de instalação elétrica, mora há 9 anos em Sinop. Mas os dois foram reconhecidos por 3 testemunhas como sendo os executores do latrocínio do empresário Ernani Zambiazzi, ocorrido no dia 16 de janeiro. Segundo as testemunhas, Josivã pilotava a moto e Cristiano, que estaria sem capacete, teria atirado.

De acordo com o delegado Richard Damasceno Lage, que ouviu o depoimento de Fiorezzi na última sexta-feira, ele nega a participação. “Mas foi reconhecido, e os indícios contra ele são muitos” afirmou. Os dois, juntamente com Odair de Jesus Silva, 32 anos, conhecido como Mazú e Elias Rodrigues de Paula, o Tigrão, foram encaminhados sábado para a penitenciária Ferrugem. Segundo o delegado, não será feita acareação entre os acusados de matar o empresário e as testemunhas. “Vamos aguardar o resultado da balística para ver se a arma é a mesma encontrada na casa. o calibre (38) confere”.

A polícia informnou que pesam sobre eles acusações de assalto em uma relojoaria de Sinop, onde segundo o proprietário, o prejuízo foi na ordem de R$500 mil, assalto a um banco em Cláudia de onde foram levados R$14 mil, em uma loja de confecções, entre outros. Na casa onde eles residiam, na rua das Jaqueiras, no bairro Jacarandás, a polícia encontrou 30 papelotes de pasta-base, jóias desmanchadas e várias etiquetas de jóias furtadas, 24 celulares, alguns clonados, seis aparelhos televisores e dois computadore. Na residência também foram apreendidas duas motos CG Titan, uma vermelha e outra azul, que eram utilizadas para praticar os assaltos, e uma Parati, cor preta, que era utilizada para dar cobertura.

Em entrevista exclusiva ao Só Notícias, os acusados apontam Cláudio Dias de Souza, que também morava com eles mas conseguiu fugir, como o dono das jóias e celulares.

Só Notícias: Como vocês conheceram o Cláudio?
Josivã: Morava eu e o Cristiano, de aluguel e o Cláudio trabalhava como guarda na mesma firma que eu. Teve um tempo que ele sumiu, depois, há uns 6 ou 7 meses atrás ligou pedindo pra nós se tinha lugar pra ele morar lá em casa. Como nós precisávamos de alguém pra ajudar pagar o aluguel, ele foi morar com a gente. E aí, esses dias atrás, ele falou pra nós que tinha dois amigos dele que estavam chegando de viagem, de Cuiabá e precisavam ficar alguns dias. Foi quando veio o Mazú e o Elias. Eles ficaram uns dias, sumiram e semana passada apareceram de novo.

Só Notícias: Apesar do movimento que ocorria lá dentro, você nunca notou nada?
Josivã: Não, televisão era do uso pessoal dele, celular também todo mundo tem. Cada um tem seu quarto, a gente não entra sem permissão. Ele mexia com conserto de celular e as pessoas que ele recebia, eu achava que era normal.

Só Notícias: Você usa drogas?
Josivã: Não. Tem muita gente que me conhece, sabe que não sou desse tipo.

Só Notícias:Sobre a morte do empresário Ernani Zambiazzi, porque você acha que está sendo acusado pelas testemunhas?
A respeito dessa acusação eu desconheço, com certeza eu estava trabalhando. Em relação a isso aí eu tenho minha consciência limpa.

Só Notícias:Acharam uma boa quantidade de jóias na casa de vocês…
Josivã: Eu também desconheço, fui saber disso aí depois que já estava aqui.

Só NotíciasA droga e as armas estavam no quarto de quem?
Odair: No quarto do Cláudio estava a droga e no quarto do Cristiano acharam as armas.

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