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Balanço da PM aponta aumento do envolvimento de menores com crimes em Sinop

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O 3º Comando Regional da Polícia Militar aponta em um balanço que foram registradas 472 ocorrências infracionais envolvendo menores de 12 anos e adolescentes entre 13 a 17 anos no município de janeiro até setembro deste ano. Este número corresponde a crimes como roubo, furto, homicídio, tráfico e uso de entorpecentes. Na comparação com o mesmo período do ano passado, foram registradas 57 ocorrências a mais.

O envolvimento de menores com roubo, furto e homicídio é grande. No balanço deste ano, a PM aponta que foram 41 casos envolvendo menores de 12 anos nestes tipos de crimes. Já em relação a faixa etária entre 13 e 17 anos, foram 273 casos. Em relação ao ano passado, foram 51 ocorrências com menores de 12 anos e 263 casos cometidos por adolescentes entre 13 a 17 anos.

No ano passado, foram registradas 101 ocorrências envolvendo tráfico e uso de drogas. Destes, 20 correspondem a menores de 12 anos. Outros 81 registros estão na faixa etária abaixo de 17 anos. Este ano, até o momento, 15 destes casos tiveram envolvimento de menores de 12 anos. Outros 143 ocorrências tiveram a participação de jovens de 13 a 17 anos, totalizando 158 registros.

Em setembro deste ano, aumentaram às ocorrências em relação ao ano passado. Segundo a Polícia Militar, até agora, foram 49 ocorrências de roubos, furtos e homicídios. No mesmo período, tiveram 40 registros. Já os casos envolvendo entorpecentes, foram 14, em setembro do ano passado contra 20 casos este ano.

Conforme Só Notícias já informou, Sinop poderá ter um complexo socioeducativo para menores infratores, que deverá ser construído no lugar da antiga cadeia feminina, localizada na avenida das Figueiras, onde atualmente existe um centro de detenção que abriga 14 menores. O promotor de justiça Nilton César Padovan contou que “O projeto é demolir uma parte da cadeia pública que é totalmente insalubre e a parte prestável seria feito o centro de internação com capacidade para 18 vagas. Ao lado teríamos o centro provisório para 12 vagas, porém eles não se comunicariam. Ainda teríamos espaço para fazer o semiliberdade com capacidade para 20 vagas”.

Ainda conforme o promotor, a reforma seria provisória até que seja concretizada a doação definitiva do terreno para instalação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), no bairro Alto da Gloria, contudo, é previsto um longo prazo até que seja construído o local de internação no terreno que ainda esta sendo doado ao Estado.

“A justiça solta não é porque a lei é branda, mas por não existir lugar para internação. É preciso que exista esse lugar para que esses menores infratores  cumpram as medidas socioeducativas, tanto  de internação quanto a semiliberdade”, completou o promotor.

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