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Audiência definirá se policial acusado de assassinar músico de Sinop irá a júri

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A audiência de instrução e julgamento dos acusados de matar o músico Thiago Festa Figueiredo, 27 anos, em dezembro de 2011, foi designada para o dia 2 julho, às 14h, na comarca de Cuiabá. O investigador Kleber Ferraz Albues, 31 anos, responde ao processo em liberdade e está afastado de suas funções na Polícia Judiciária Civil há cerca de dois meses. Hueder Marcos de Almeida, 30 anos, também réu no processo, em depoimento à polícia, confessou que o policial usou de grave ameaça com arma de fogo para obrigar a vítima a tomar um coquetel de remédios, o que ocasionou o óbito.

De acordo com a determinação da juíza da 12ª vara criminal da capital, Maria Aparecida Ferreira Fago, serão ouvidas 18 testemunhas em dois interrogatórios. Após a audiência de instrução, a Justiça decidirá se os acusados irão a júri popular. A defesa não foi divulgada.

Os dois respondem pelos crimes de cárcere privado, homicídio doloso triplamente qualificado (por motivo fútil, sem dar chance de defesa e valendo-se de meio cruel), ocultação de cadáver, falsidade ideológica (alterar a verdade sobre os fatos), fraude processual e prevaricação.

Um processo administrativo na corregedoria da Polícia Civil também foi aberto, em fevereiro, pelo corregedor Alexandre Morais Franco, para apurar, em tese, quebra de deveres do policial e infração penal como “praticar qualquer fato definido como crime previsto de detenção, lançar dolosamente, em registro, arquivo, banco de dados, papel ou qualquer expediente oficial, anotações indevidas e falsas, valer-se do cargo para obter proveito de qualquer natureza, entre outros”.

O crime, conforme Só Notícias já informou, ocorreu na capital. Na denúncia, oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), consta que Thiago, que residia em Sinop, estava de passagem por Cuiabá à caminho de São Paulo, onde deveria passar as férias com a mãe. No entanto, foi rendido e coagido por Kleber, que estava em posse de uma arma, a dirigir até a clínica de desintoxicação, de propriedade de um parente do policial.

Na clínica foi preparado um coquetel com as seguintes Levomepromazina, Clorpromizina e Prometazina. O policial teria obrigado o músico tomar a medicação e após o trancado em um quarto. O corpo foi encontrado no dia seguinte.

Os dois são acusados de transportar o corpo de Thiago até a Estrada da Guia – região do Bandeira, em Cuiabá, onde desovaram. Com ele a perícia encontrou um um documento de identicação e o carro da vítima, um Fiat Strada.

Segundo as investigações, os estratos bancários de Thiago apontam que ele fez um saque de R$ 5 mil um dia antes de morrer. Os cartões de banco bem como os pertences do músico nunca foram encontrados.

O policial acusado é o mesmo que registrou a ocorrência e fazia isolamento do local, até a chegada da perícia, no dia do crime.

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