O criminoso que matou dois homens, na véspera de natal, em Peixoto de Azevedo, morreu, há pouco, em tiroteio com policias militares perto da divisa de Guarantã do Norte com o Pará. Ele voltou a enfrentar os soldados que tentavam capturá-lo, atirou, eles revidaram, foi atingido e faleceu no local. Ele estava com um revólver 38 com 11 munições, uma escopeta calibre 12 com 18 munições, colete a prova de balas, faca, quatro aparelhos de celular, lanterna, rede de descanso, quatro relógios e alguns produtos.
“Hoje à tarde, ele foi visto de moto, fazendo algumas compras no comércio em Guarantã e fugiu com destino ao Pará”. “Foi feita abordagem na BR-163, próximo ao antigo Posto Fiscal, ele reagiu e foi alvejado”, confirmou, ao Só Notícias, o tenente coronel James Ferreira, comandante regional da PM em Peixoto.
Ontem à noite, policiais descobriram que ele ainda estava em Peixoto de Azevedo. “Foi feito cerco, ele reagiu atirando nos policiais e fugiu pela mata”. “Nossas equipes de Peixoto, Terra Nova, Matupá e Guarantã, incluindo vários policiais que estavam de folga, passaram a noite cercando a área. Hoje pela manhã, o helicóptero (da base de Sorriso) sobrevoou a mata e constatamos que ele não estavam na área”, acrescentou o coronel. O criminoso passou a fugir de moto e tentaria se esconder no Pará.
James também informou que o assassino estava com “câncer, em estágio avançado e vivia pensando que não tinha mais nada a perder. Ele estava vivendo uma ‘vida louca’. Era um elemento de alta periculosidade porque matou duas pessoas a sangue frio”, apontou o comandante regional. Antes de cometer o duplo homicídio, ele havia sido preso por falsidade ideológica.
O assassino executou, na feira, a tiros de revólver, o feirante Almandino Alves Soares, de 59 anos, e Reginaldo dos Santos, de 51 anos, quando foram cobrar uma dívida, que seria da venda de produtos. Os dois foram sepultados no dia de natal, em Peixoto.