
Uma advogada denunciou a ação depois que um cliente seu começou a ser procurado pelos acusados, inclusive fazendo uso de práticas de intimidação e ameaças. Conforme ela, eles alegaram ao seu cliente que facilitariam o recebimento de um valor depositado judicialmente, desde que recebessem a metade em troca. Para isso, entraram inclusive em contato com seu escritório se fazendo passar pelo cliente.
Para a OAB-MT é fundamental descobrir quem são os profissionais da advocacia agindo por trás dos captadores para que sejam enquadrados nas faltas éticas e disciplinares previstas na Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) – que condena o uso de agenciador, mediante participação de honorários a receber, além da vedação de oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação de clientes.
“Essa foi uma ação conjunta. A advocacia, a OAB-MT não aceitará a captação ilícita de clientes e nós combateremos isso veementemente. Isso é uma afronta à advocacia, afronta à dignidade da nossa profissão, um aviltamento de honorários e, onde estivermos, combateremos com todas as nossas forças”, declarou o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos, através da assessoria.
Semana passada, em Peixoto de Azevedo, no Nortão, dois homens que estavam praticando captação ilícita de clientes também foram presos em flagrante pela Polícia Militar


