O Comando de Área da Polícia Militar em Alta Floresta deve se pronunciar, somente após as eleições, quanto a punição para dois soldados que teriam agido em desacordo com os preceitos da instituição, num episódio relacionado a prisão de envolvidos de uma quadrilha que praticava assaltos na região. O relatório, elaborado por um militar, foi concluso, mas deve ser analisado pelo comandante do CPA, tenente coronel Sérgio Conezza, nos próximos dias.
Ainda no procedimento administrativo, o relator responsável convenceu-se da conduta indevida dos dois agentes, entrentanto, o parecer final será emitido por Conezza. O tenente-corenel adiantou, ao Só Notícias, que não houve configuração de crime, mas indícios de transgressão militar. “No caso de ambos não houve a prevaricação ( crime perpetuado por funcionário público, por deixar de praticar ato de ofício). Foi uma conduta irregular, fora dos parâmetros da PM. Nao cometeram crime, mas há indícios de transgressão militar. O encarregado confirmou tais indícios e vamos analisar”, declarou.
Os dois policiais foram citados no inquérito que apura o envolvimento de quatro servidores em supostas irregularidades, originado a partir da prisão de uma quadrilha. Entre as punições aplicadas parte da advertência escrita até prisão. Outros dois policiais foram denunciados à Justiça Militar por crime de extorsão de acusados por assaltos para que não fossem presos.