Já foi liberado o fazendeiro Altair Vezentin, preso em flagrante no último dia 20, pela polícia de Alta Floresta, acusado de explorar mão-de-obra escrava em sua propriedade, a 100 km da cidade. Foi o primeiro caso de prisão pela prática desse crime, no Estado.
Vezentin foi denunciado por um trabalhador, que conseguiu sair da fazenda. Durante fiscalização do Ministério Público do Trabalho, com apoio da Polícia Militar, foi comprovada a situação de escravidão de outros dois trabalhadores.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, os dois funcionários eram mantidos em condições degradantes, dormindo em barraco de lona armado no meio do mato, sem banheiro e sem água tratada para beber.
No âmbito trabalhista, o Ministério Público do Trabalho vai cobrar os direitos dos empregados, que são as verbas rescisórias e o dano moral individual, além do dano moral coletivo. O fazendeiro também deve responder ação penal.