A falta de efetivo tem refletido na solução de crimes denunciados na delegacia de Polícia Civil de Alta Floresta. Segundo o delegado Arnaldo Sottani, cerca de mil procedimentos, entre inquéritos, termos circunstanciados (Juizado de Pequenas Causas) e atos infracionais (crimes cometidos por menores), estão tramitando na unidade, que conta apenas com o atendimento de um delegado e oito investigadores.
Sottani acrescenta que, em média, são registrados 6 mil boletins de ocorrência por ano na delegacia municipal. “Acabamos tendo que priorizar os crimes considerados mais graves, como homicídios e assaltos. Nossos investigadores se revezam nos plantões, para atendimento às solicitações da comunidade, e também nas investigações”, declarou, ao Só Notícias.
A situação também é critica em outras cidades. Somente na regional de Alta Floresta, que abrange outros municípios do extremo Norte, cinco delegacias estariam sem delegados e os serviços acumulados pelos que atuam no pólo. Sinop também enfrenta o problema.
O envio de novos investigadores e delegados para o município é esperado para este mês. Recentemente, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública confirmou que, a partir da segunda quinzena deste mês, enviará novos agentes aos municípios do interior, mas ainda não há confirmação de quantos serão destinados à Alta Floresta.