O comando regional da Polícia Militar em Alta Floresta ainda estuda o inquérito instaurado que apura o envolvimento de quatro soldados em supostas irregularidades. Dois são acusados de extorquirem envolvidos em assaltos para que não fossem presos e outros dois por prevaricação, ou conduta ilegal. De acordo com o tenente coronel Sérgio Conezza, a decisão de remeter o caso à Justiça Militar deve ser tomada até amanhã.
Conezza disse ser necessária análise mais detalhada. “Estamos terminando a solução. O encarregado (capitão Antonio Geovandro Souza) concluiu as apurações e eu agora analiso”, declarou. Segundo ele, se houver ausência de provas, falta de materialidade, por exemplo, o inquérito pode ser encerrado.
Enquanto são realizadas as investigações, os militares continuam exercendo suas funções. Conforme Só Notícias já informou, dois policiais haviam sido denunciados por integrantes de uma quadrilha que agia na região de Alta Floresta, foi presa em Sinop e teriam reconhecido os PMs.
Outros dois, explica Conezza, por deixarem de fazer com exatidão dever de ofício. “Por prevaricação não tiveram a conduta correta no dia em que foram abordados (criminosos), e que poderiam ter sido presos, mas não foram”, acrescentou.