sexta-feira, 19/abril/2024
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AL cobra posição de secretários sobre simulação da PM em que criança morreu

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Os secretários de Estado de Administração, Geraldo De Vitto e de Segurança Pública Carlos Brito, estão sendo aguardados para prestarem esclarecimentos ao parlamento sobre o resultado das investigações do incidente ocorrido na cidade de Rondonópolis, na região sul-mato-grossense no dia 26 de maio deste ano. Os depoimentos acontecem hoje, às 9 horas. O pedido de explicação foi feito pela Comissão de Segurança Pública e Comunitária, presidida pelo deputado Walter Rabello (PP), foi aprovado por unanimidade.

Os parlamentares querem saber como balas verdadeiras foram usadas numa simulação em que só deveriam ser utilizadas balas de festim. Querem ainda saber quando a Polícia Militar apresentará à sociedade o autor ou autores dos disparos que matou um menor de 12 anos e feriu outras pessoas. Ainda, que medidas estão sendo adotadas para que fatos desta natureza e gravidade não voltem a ser registrados. “Queremos saber a conclusão do caso, de quem é a culpa, se vai ter punição, se o estado vai arcar com as conseqüências junto à família e em que terminou todo esse processo, antecipou Walter Rabello.

A tragédia que abalou a cidade de Rondonópolis resultou em 12 pessoas feridas – sendo quatro com gravidade – e, na morte de Luiz Henrique Dias Bulhões, 12 anos, atingido por dois fragmentos de bala na cabeça. O caso teve repercussão nacional e internacional. Ao realizarem uma simulação de seqüestro, os policiais deveriam utilizar somente projéteis de festim, mas quatro policiais que estavam no interior do ônibus utilizado na simulação, usavam escopetas calibre 12 e fuzis 762 e, por razões até agora não esclarecidas, usavam projéteis reais.

Desde que ocorreu o fato, a Comissão de Segurança Pública e Comunitária vem cobrando da Polícia Militar informações que levem à punição dos culpados. Esta é a segunda vez que ela convoca envolvidos no caso. Em junho passado a Assembléia Legislativa convocou o comandante Geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho; o coronel Wilquerson Felizardo Sandes; o major Wilker Soares Sodré; o tenente e os sete soldados envolvidos para prestarem esclarecimentos sobre a operação simulada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PM.

Os envolvidos foram ouvidos na AL em reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e Comunitária, presidida pelo deputado Walter Rabello (PMDB) e, de Direitos Humanos Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso, presidida por Chica Nunes (PSDB), mas até então não haviam informações conclusivas sobre o caso.

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