O delegado da Polícia Civil, Marcos Paulo Batista de Oliveira, forneceu detalhes referentes à investigação sobre a aluna que foi espancada por outros estudantes da escola estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (418 km de Cuiabá), registrado em vídeo e divulgado em redes sociais. “Um grupo de alunos, aproximadamente 20 alunos dessa escola, talvez inspirados por essa ‘bandidolatria’ que, infelizmente, está consumindo o nosso país, resolveram, entre eles, criar um grupo definindo regras, líder, disciplina, copiando mais ou menos o que ocorre dentro das facções criminosas”, disse.
Segundo o delegado, a aluna que foi agredida “teria descumprido uma dessas regras criadas por esse grupo. Ela foi agredida de forma covarde. Inclusive, uma das regras diz que, durante a agressão, (a vítima) não pode chorar porque, se chorar, a agressão é ainda maior. E, ao ouvir essas adolescentes que participaram desse ato bárbaro, eles inclusive confidenciaram que agrediram outras quatro colegas que teriam descumprido essas regras”, complementou.
Conforme Só Notícias informou, no vídeo, um grupo de, pelos menos, quatro estudantes “encurralam” uma estudante, ajoelhada contra uma parede, começam a desferir fortes tapas na sua cabeça e, aos poucos, vão aumentando as agressões com chutes nas costas, socos, puxões de cabelo e até mesmo uso de um cabo de madeira para desferir golpes.
A secretaria estadual de Educação, em nota, disse que “as equipes gestora e psicossocial da unidade e da Diretoria Regional de Educação já foram mobilizadas para prestar atendimento à vítima, aos demais envolvidos e às suas famílias, com o objetivo de oferecer acolhimento e suporte necessários”. Não foi informado o estado de saúde atual da estudante.
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