Os 80 agentes prisionais que trabalham no Ferrugem, onde estão cerca de 580 detentos, não aderiram à greve estadual, deflagrada semana passada. É que cerca de 90% deles são contratados e não podem fazer greve. Se fizerem, são demitidos. Como efetivos, são 10 agentes, incluindo os diretores do presídio e da cadeia. “Considerando os que estão de licença, atualmente são 4 agentes efetivos trabalhando e, se tivéssemos aderido ao movimento grevista, pouco representaria”, expôs, ao Só Notícias, o representante sindical no pólo regional de Sinop, Lucivaldo Vieira de Souza. “Na prática, o trabalho de segurança no presídio de Sinop não sofreu alterações. Está sendo feito normalmente”, acrescentou.
Em outros presídios no Estado, a Secretaria de Segurança convocou soldados da PM para vigiar os presos, devido a greve dos agentes. A cobrança principal ao governo é a implantação da Lei Orgânica onde vai constar o enquadramento de cargos, salários, mudança de classe profissional (que também viabiliza aumento salarial), pagamento de insalubridade, porte de armas e outras reivindicações.
O salário dos agentes prisionais aumentou este mês, de acordo com Lucivald. Hoje, o profissional em início de carreira ganha R$ 1.425 mil – até novembro era R$ 1,042