Continuam presos os taxistas Valdecir Messias Amaral, 37 anos, Rubenilton Ribeiro de Oliveira, 41 anos, e José Rosalino Martineli, 40 anos, acusados de estar portando ilegalmente armas de fogo. O advogado Valmir Machiavelli, que cuida do caso, relatou ao Só Notícias que já encaminhou o pedido de relaxamento de prisão ao Ministério Público, para que os três taxistas possam responder o processo em liberdade.
Os três foram detidos no último sábado à tarde, na BR-163 em Sinop, após terem localizado e detido Alexandre Linhares de Souza ( Gugu) acusado de matar o taxista Mauro da Silva, 50 anos. Quando foram abordados pela Polícia Militar com o latrocida amarrado no porta-malas, foram encontrados dois revólveres dentro do carro em que estavam. Valmir argumenta que os dois revólveres “eram do bandido”, e afirmou que os taxistas iriam levar o acusado de latrocínio para a delegacia. “Se eles quisessem fazer alguma já teriam feito”, afirmou. Alexandre foi pego na altura do Postinho (às margens da MT-220 que liga Sinop a Juara). Os PMs algemaram os taxistas. Um deles acabou tendo hematoma no braço e ferimento no rosto. A atitude da PM revoltou a classe dos taxistas.
Os três taxistas foram encaminhados ontem à noite para a cadeia. O advogado ressalta que espera que a decisão do juiz seja emitida até o final da tarde. Como Só Notícias já informou, os taxistas estavam investigando por conta quem matou o colega e conseguiram localizar o latrocida nas proximidades do postinho, às margens da MT-220 (Sinop-Juara).
Eles amarraram Alexandre e o colocaram no porta-malas de um carro. Pouco tempo depois foram abordados pela PM e presos. Alguns taxistas chegaram a protestar, sábado à tarde, em frente ao Centro Integrado da Polícia, na avenida das Embaúbas. Eles interromperam o tráfego por aproximadamente 20 minutos e depois liberaram a pista quando um oficial da PM recebeu uma comissão de taxistas.
O delegado Anderson Veiga relatou que o acusado Alexandre Linhares Souza, confessou a autoria do crime e que o objetivo da dupla era roubar o dinheiro do taxista. Alexandre estava com Adriano Silva e Silva, 18 anos. Conforme o delegado, no momento do assalto, o taxista tentou se defender e acabou deferindo uma facada no peito de Adriano, e acabou sendo assassinado com 04 tiros, três no tórax e um na cabeça.
O corpo do taxista foi encontrado na estrada Áurea, a 200 metros da BR-163. Adriano também foi encontrado morto, na entrada para Santa Carmem. E o carro do taxista estava abandonado próximo a uma madeireira no São Cristóvão. Conforme o boletim de ocorrência, Alexandre foi transferido para Sorriso após vários taxistas se aglomerarem em frente ao Centro Integrado, revoltados com o crime.