Os três adolescentes, entre 16 e 17 anos, que confessaram ter matado o padre João Paulo Nolli, 35 anos, em Rondonópolis, foram transferidos para o Centro Socioeducativo de Cuiabá. Por questões de segurança não foi informado o horário que eles chegaram à capital mato-grossense.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) explicou que eles estavam no Centro de Atendimento Socioeducativo de Rondonópolis, porém, na unidade de Cuiabá há mais segurança.
Os menores confessaram que abordaram o religioso na avenida Presidente Médici e o levaram até o Residencial Rosa Bororo. Por um desentendimento, que ainda não está esclarecido pelas autoridades policiais, os adolescentes estrangularam o pároco e roubaram sua carteira com R$ 65, celular e um Hyundai HB20.
Em um primeiro momento, a polícia chegou a apontar que se tratava de um roubo seguido de morte (latrocínio). Porém, após oitiva com os menores e diligências investigativas, o caso evoluiu para homicídio seguido de furto.
O padre estava desaparecido desde o último sábado e teve o corpo encontrado em um terreno, localizado no bairro residencial Rosa Bororo. O carro dele foi encontrado abandonado, no domingo à noite, no bairro Jardim Europa.
Ainda ontem, um adolescente de 14 anos e três homens de 25, 30, 32 anos foram pegos por receptação do celular do padre, um iPhone branco. Os quatro são usuários de drogas e estavam tentando vender o celular. O aparelho foi recuperado por um amigo do padre, que pagou R$ 150 pelo devolução, depois de ligar no aparelho e negociar com um dos suspeitos que estava na posse do telefone.