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Adolescente apreendida por assassinato de criança no Nortão é ouvida pela Polícia Civil e mantém confissão

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Só Notícias/Ana Dhein, Kelvin Ramirez e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

A adolescente, de 14 anos, suspeita pelo assassinato do enteado de apenas quatros, foi ouvida pela Polícia Civil, esta manhã. O crime ocorreu, ontem à tarde, no distrito de Entre Rios, no município de Nova Ubiratã (170 quilômetros de Sinop). Segundo o delegado Bruno França, familiares foram solicitados para serem ouvidos. “A gente tem que entender que não é um caso comum, é um caso de brutalidade ímpar, não é um tipo de crime que a gente costuma ver endemicamente. Um crime em que a gente tem menor, tanto na condição de autor como vítima, então tem um sigilo mais sólido imposto pela lei, como é de conhecimento de todos, a menina confessou o crime, informalmente e formalmente”.

“Todavia, o trabalho da Polícia Civil não pode ser guiado pela confissão do autor, tem um trabalho técnico, especializado e a gente vai investigar para esclarecer a situação e descobrir o que realmente aconteceu. Se após o nosso trabalho a gente se convencer de que a confissão é verdadeira, a gente dá por finalizada a investigação, até porquê existe uma pluralidade de histórias contadas pela autora, ainda que em situação de confissão, de modo que a Polícia Civil entende como mais seguro fazer o seu trabalho de forma autônoma, para depois analisar se a confissão da menor é verdadeira”, expôs o delegado.

“Segundo a menor, ela se irritou com a vítima e a esfaqueou no braço e no peito, por conta de bagunça da criança cometendo muita arte, como não é uma coisa comum de acontecer, a gente recebe com cautela esse tipo de confissão e prefere fazer trabalho técnico especializado, que é o que a gente sabe fazer, para esclarecer e ver se realmente isso é verdade”.

“Trata-se, de uma pessoa sem nenhum histórico de violência, com um relacionamento excelente com o enteado, nunca teve problema, não há histórico de lesão dela contra o enteado, não há histórico de violência doméstica, o que leva a gente a receber com certa cautela esse tipo de confissão”, explicou Bruno França.

Conforme Só Notícias já informou, segundo a Polícia Militar, a acusada mentiu nas duas primeiras versões que contou. “A madrasta contou que teria entrado um homem encapuzado, com uma faca em punho, e atacado a criança”, explicou o tenente Ítalo Filgueiras Portes, comandante do 1º Pelotão da Polícia Militar de Nova Ubiratã. Posteriormente, a mulher afirmou que a criança estava brincando sozinha e acabou se ferindo. Por fim, confessou o crime.

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