No último dia 26 de junho, o juiz João Manoel Pereira Guerra, ouviu o depoimento dos dois acusados pelo latrocínio do madeireiro Ernani Zambiazi. Cristiano Fioreze e Josevam Silva Dias, acompanhados de seus advogados, negaram qualquer participação na morte do empresário.
Cristiano disse que não conhecia a vítima e no dia do crime, estava na empresa onde trabalhava há 4 anos. Admitiu que possuía 3 armas de fogo, mas disse que não andava armado e não usava drogas. No seu depoimento ele frisa ainda que “não concorda com os termos da denúncia, pois não cometeu o crime de que está sendo acusado; que também não sabe dizer se o crime narrado na denúncia pode ter sido cometido pelo co-réu Josevan e que pretende demonstrar sua inocência através da prova testemunhal, como também através de documentos da empresa em que trabalhava que mostram que nesse dia e horário estava na mesma”.
Josevan não sabe dizer exatamente onde estava no dia do homicídio “porém, certamente estava trabalhando, e, provavelmente, atendeu alguma chamada na zona rural de Sinop, já que é empregado de uma empresa que presta serviços para a Rede Cemat”. Ele afirmou que não praticou o crime.
Foi designada uma nova audiência para ouvir as testemunhas de acusação.
Os acusados, presos em flagrante, em outro crime, estão no presídio Ferrugem. Como Só Notícias já informou, o empresário foi morto no dia 16 de janeiro, logo depois de sair de uma agência bancária de onde tinha sacado R$5 mil.Ele estava chegando em sua residência quando foi abordado pelos dois assaltantes. Um deles, que estava como passageiro na moto, não usava capacete. Depois de anunciar o assalto, acabou disparando contra o empresário que acabou morrendo à caminho do hospital.
No dia 16 de março, Cristiano e Josevan foram presos, juntamente com Odair de Jesus Silva, 32 anos, conhecido como Mazú e Elias Rodrigues de Paula, o Tigrão. Ainda está foragido Cláudio Dias de Souza, acusado de pertencer à mesma quadrilha. Na casa deles, no bairro Jacarandás, a a polícia encontrou 30 papelotes de pasta-base, jóias desmanchadas e várias etiquetas de jóias furtadas, 24 celulares, alguns clonados, seis aparelhos televisores e dois computadores.
No dia seguinte, eles foram reconhecidos por testemunhas do latrocínio. De acordo com as testemunhas, Josevan pilotava a moto e Cristiano, que estaria sem capacete, teria atirado em Zambiazi. Além do latrocínio, eles respondem processo por tráfico de entorpecentes.


