A Polícia Civil prendeu novamente o principal suspeito de assassinar a empresária Andrea Canuto Tirapele Carreiro da Silva, 41 anos, no dia 30 de janeiro do ano passado. A prisão de A.W.A.G., 21 anos, foi realizada, esta manhã, no município de Diamantino (região Médio Norte).
A prisão preventiva foi requisitada pela Polícia Civil e decretada no dia 16 deste mês em razão do resultado do exame de DNA confirmar A.W.A.G. como autor do estupro e também da morte da empresária. A vítima foi encontrada com perfurações de faca no peito e esgorjamento (corte) no pescoço, seminua e no porta-malas de seu Toyota Corolla, na região do bairro Jardim Guanabara, em Várzea Grande.
O preso foi levado de Diamantino pela equipe policial do delegado Fausto José Freitas da Silva, que assumiu as investigações iniciadas pelo delegado Walfrido Franklin Nascimento. "Vamos interrogá-lo novamente. Mas com o laudo e a prisão está esclarecida a morte da empresária, pois não há como desvincular o estupro do homicídio".
Em 11 de julho do ano passado, o acusado chegou a ser preso temporariamente (30 dias) nas investigações como suspeito do crime. Ele era inquilino da vítima, que alugava uma quitinete, nos fundos do mercadinho que ela possuía, no bairro Jardim Guanabara.
Na ocasião, a prisão foi representada em razão do laudo pericial do local do crime ter apontado a quitinete na qual ele morava, como o ponto onde a vítima foi atacada e agredida. Ao ser interrogado, na época, o suspeito negou ter matado a empresária, mas todos os indícios apontavam para ele. "No entanto, entendi que eram necessárias outras provas periciais e quis contar com essa prova. Como não sairia a tempo abri mão da temporária, deixei esgotar o prazo e foi solto", explicou o delegado regional Walfrido Nascimento, que presidia o inquérito.
O delegado regional disse que foi durante a prisão temporária, que o suspeito forneceu material para confronto com o material recolhido das partes íntimas do corpo da vítima.