sábado, 25/maio/2024
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Acusado de mandar matar prefeito em Colniza liderava tráfico internacional de drogas em MT, diz polícia

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Só Notícias/Cleber Romero e Débora Lobo (foto: assessoria/arquivo)

A Polícia Federal confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que o empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto preso acusado de mandar matar o prefeito Esvandir Antônio Mendes, de 61 anos, de Colniza (1 mil km de Cuiabá), era um dos líderes do tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Segundo informações de um delegado da PF, um dos 29  mandados expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal foi cumprido na unidade prisional de Juína, onde o suspeito segue preso pelo crime contra ex-gestor municipal.

Ainda de acordo com o delegado, as investigações apontam que o acusado era um dos articuladores e responsável por receber os entorpeceres que vinham por aeronaves da Bolívia até Colniza. Após isso, ele coordenava o envio em cargas por caminhões com fundos falsos, geralmente localizados nos tanques de combustíveis para São Paulo.

A operação Carcará para combater os crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro foi deflagrada, esta manhã, pela Polícia Federal. Além de Mato Grosso, os policiais estão cumprido os mandados de prisão e buscas e apreensões, nos estados Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e São Paulo. As ordens foram expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.

As investigações apontam que o grupo utilizava rastreadores via satélite para monitorar os caminhões carregados com drogas. No decorrer da operação, a PF apreendeu mais de meia tonelada de drogas. Todos os móveis, veículos e aeronaves da organização estão sendo apreendidos por ordem judicial.

Conforme Só Notícias já informou, o juiz da Vara Única de Colniza, Ricardo Frazon Menegucci, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra Antônio Pereira Rodrigues Neto, a esposa dele Yana Fois Coelho Alvarenga, além de Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva, pela morte do prefeito, ocorrida no dia 15 de dezembro, do ano passado.

De acordo com denúncia do MPE, Antônio e Yana planejaram o crime por “motivos pessoais”. Zenilton e Welison utilizaram um rifle calibre 22 e um revólver calibre 38 para matar Esvandir. Um adolescente foi contratado para dar suporte à dupla em um veículo Hyundai HB20 branco. Eles receberiam R$ 5 mil cada um como recompensa, que seria paga pelo casal.

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