A rebelião durou cerca 4 horas. Pelo menos 15 detentos das celas 3 e 4 dominaram, por volta das 09:00hs, o agente prisional Paulo Rodrigues dos Santos e exigiram a presença de autoridades do Judiciário e Ministério Público para negociar. O agente prisional foi pego de supresa pelos detentos. “Quando cheguei para abrir as celas para colocá-los no banho de sol eles me pegaram. Não me bateram. Fizeram ameaças e queriam falar com o juiz e promotor. No início fiquei um pouco com medo e temia por uma possível invasão dos colegas policiais. Mas, depois, a situação foi se amenizando e eles deixaram claro que não iriam me machucar”, disse o agente, em entrevista ao Só Notícias.
O juiz Tulio Dualibi, a promotora Patricia Eleotério e o presidente da OAB, Valdir Miquelin estiveram na cadeia cerca de 40 minutos depois da rebelião e ouviram as reivindicações dos detentos. A maioria reclamou que as visitas foram suspensas neste domingo e outros pedem transferências para outras cadeias.
Alguns presos indisciplinados tiveram visitas suspensas, neste final de semana, por atos de indisciplina. No sábado, eles negaram-se a entrar nas celas e queriam ficar na ala de banho de sol. Acabaram tendo as visitas dominicais suspensas. Revoltados, decidiram fazer rebelião. Alguns são reincidentes da rebelião que ocorreu em 18 de outubro.
Os presos acabram destruindo hoje quatro trancas das grades das celas e ficarão em outra ala do banho de sol até que as celas onde estavam sejam recuperadas.