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Três operações e uma morte

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A região norte do estado de Mato Grosso nos últimos anos tem sofrido com as operações autorizadas pela justiça e realizadas pela Polícia Federal, operações essas que estiveram envolvidos autoridades, empresários e funcionários públicos. Mas especificamente quero me relatar ao setor que até hoje é à base da economia de nossa região, o setor madeireiro; que vem sendo penalizado pela falta de escrúpulo por parte de alguns empresários que sem medidas fazem apenas aquilo que é melhor para eles. Esquecendo que existe uma sociedade em volta de sua gerencia para um desenvolvimento consciente da sua própria subsistência. Toda essa situação foi possível ser engrandecida por conivência e falta de capacidade da atuação do poder de polícia do estado.

É oportuno frisar que uma das grandes âncoras para essa degradação do setor, chama-se o agro negócio; que de forma também desenfreada coloca a nossa terra em total desnudes no aspecto florestal na forma literal da palavra, lembrando a todos que nenhum desses “Megas Produtores”, não foi preso. Inclusive o governador que é conhecido mundialmente como “o serrote de ouro”. Fica a pergunta – por que apenas o setor madeireiro é perseguido e, tem que ser penalizado? O que está sendo observado para acontecer desta forma, apenas um lado ser castigado. Outro aspecto importante é a falta de um planejamento para o futuro, cometido pelo empresariado. Dentro deste contexto podemos também citar as nossas autoridades políticas nos três âmbitos da federação, ou seja, governantes, senadores, legisladores federais, estaduais e municipais.

Pode-se afirma que o setor madeireiro nos dias de hoje sobrevive. Com isso vai refletir no aumento do desemprego, e mais trabalhadores sem o seu ganha pão do dia a dia. Quero também expressar o quanto nós estamos vendo a falta de interesse das nossas lideranças pelo setor, algumas buscando de forma tímida a solução para a nossa economia básica da região, ou seja, a madeira. Está bem claro que o estado esteve sempre ausente para coibir de forma segura e direta as irregularidades que vêm acontecendo no setor. Por parte dos empresários e políticos de nosso estado nunca pensaram no futuro da nossa região, proporcionando uma alternativa para a economia de sustentação ou até mesmo uma alternativa paralela ao setor madeireiro. Por fim, quero dizer à sociedade que essas operações ocorridas em nossa região e porque não dizer em nosso estado, aconteceu de forma radical e truculenta; está demonstrada claramente a má administração pela qual estamos passando, não será desta forma que iremos ajustar e melhorar nossa economia base, mas sim com inteligência e um bom gerenciamento. Quero deixar a pergunta para você internauta e leitor – De quem é a responsabilidade de toda essa situação? .

A futura econômica da nossa região vai ficar sustentada em produtos que geram lucros para poucos e desempregos para muitos? Será que os trabalhadores merecem isso, será que precisamos passar por isso? O que falta para mostrar aos “competentes” que o desenvolvimento de nosso estado é feito com trabalho. Enfim peço as nossas autoridades que busquem com urgência uma solução, planeje de forma concreta e chame à sociedade para o debate. Ilustríssimos deixem o setor madeireiro trabalhar!!!!!.

Vilmar Mendes Galvão – Presidente do Siticom – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário da Região Norte de Mato Grosso

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