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Tema do Secop objetiva a disseminação das praticas de T.I. para o setor público

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A disseminação da Tecnologia da Informação (TI) no setor público, em todo o Brasil, tem sido uma constante, para não dizer necessidade: os profissionais da área de informática têm promovido, anualmente, encontros entre gestores públicos. Os objetivos que norteiam o encontro giram em torno da busca de soluções inovadoras de TI e reafirmação às boas práticas de Gestão de TI para os governos em todas as esferas. Tais eventos têm como princípio prover soluções de TI de alta performance para melhor gerir as políticas públicas e, consequentemente ampliar e melhorar os serviços públicos par a sociedade.

Com ênfase nesse tema, foi realizado entre os dias 31/08 a 02/09, o 39º Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop), em Porto de Galinhas. Devido a sua proposta de trabalho – além de promover o intercâmbio entre técnicos de todo o Brasil – o Secop procura diagnosticar as dificuldades da gestão pública apresentando soluções que possibilitem o aceleramento na execução dos projetos em andamento e/ou adequar os que estão para serem executados conforme os limites orçamentários que cada um comporta, seja por centros de custos ou por .sua infraestrutura organizacional como um todo.

O Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat) esteve presente nesse evento e trouxe conhecimentos considerados de grande importância para o Estado. Tendo á frente o diretor presidente da entidade, Wilson Teixeira (Dentinho), os Diretores de Relacionamento com o Cliente, Djalma Soares, de Gestão de Tecnologia da Informação, Hildeberto Forte Daltro Filho, e analistas de TI, foi possível acrescentar ao currículo pontos importantes dos temas apresentados nas palestras. Um deles diz respeito a "estar junto com os clientes e falar a linguagem do usuário, para, assim, selar o compromisso de projetos de forma harmônica e corresponsável". Trouxe também, a referência sobre Dados Abertos – disponibilizar informações via internet para a sociedade em formato que ele consiga interpretar sem a necessidade de alternativas ou recursos técnicos de informática -, que trata sobre "a reafirmação de que a sociedade carece de mais informações por parte do Governo", e vai além: "revela o desejo da sociedade por mais informações e transparência". No caso de Mato Grosso os serviços de TI são disponibilizados fundamentalmente através produtos que promovem a aproximação, cada vez mais, do Estado com o cidadão. Por essa linha de ação o analista de TI e Gerente da Unidade de Gestão Estratégica de TI, Ideraldo Bonafé, destaca, o prêmio recebido pela Superintendência de Comunicação do Governo do Estado do Espírito Santo – com o projeto "PPA Online".

O endosso sobre a importância da funcionalidade do planejamento estratégico de TI deve ser coercitivo com o planejamento estratégico de gestão pública. Quem faz essa observação é Djalma Soares, revelando que: "a clareza demonstrada entre os estados que investiram em Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação se encontram em um estágio de maturidade muito mais avançado em relação aos estados que não fizeram esta opção". Para finalizar ele cita, ainda, que um exemplo disso foi apresentado na palestra de Misol Borba Berenguer sobre o "Planejamento de TI – um caso de sucesso na SEFAZ-PE", e na explanação sobre "O desafio de desenvolver um PDTIC de abrangência estadual de forma colaborativa, ITEC-AL", feita por Nelson Oliveira Menezes Filho.

De acordo com os resultados obtidos no 39° Secop, tudo indica que outros encontros continuarão sendo promovidos. Se não é possível fazer o realinhamento em tecnologia da informação em todos os Estados, pelo menos os conhecimentos são colocados na mesa e, a partir daí, cada um, conforme a sua estrutura organizacional e planejamento estratégico, procurará desenvolver ou caminhar em busca de horizontes mais ousados.

O 39º Secop foi e, pretende ser, um instrumento de apoio técnico que propicia aos Estados da Federação caminhar juntos em busca de soluções de TI compatíveis com suas realidades. Outro foco gira em torno da necessidade de fazer com que a TI preste serviços compatíveis com os anseios da sociedade e que estes serviços sejam cada vez mais operacionais e de qualidade.

Gilson Nunes é jornalista em Cuiabá

 

 

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