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Siglas partidárias

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Podemos dizer que o Brasil passa por um momento de mudanças no cenário político, onde as siglas partidárias ganham notório destaque no que se refere às variações e criações de partidos. No momento a atenção está voltada a tão comentada criação do PSD, mas até onde sabemos, não é tão nova assim, uma vez que existia desde a época de Juscelino Kubitschek, então presidente da nação.
 
Além das discussões e críticas comuns ao assunto, como por exemplo, o posicionamento doutrinário do partido, o lado positivo do assunto é que a Constituição Federal de 1988, nossa carta de leis maior, traz em seu bojo a liberdade para o pluripartidarismo político, isso alimenta a idéia da democracia. Mas, é importante salientar e abrir os olhos para que este elemento de liberdade não seja confundido por alguns como válvula a uma libertinagem, para mera acomodação, acordos e engodos de marketing. É determinante ficarmos atento a história que se quer construir com novas siglas, e, principalmente, que histórias trazem os que farão parte dessas agremiações.
 
Seria interessante que aqueles que agora estão seduzidos por novas propostas de uma sigla “inovadora”, tracem um histórico, uma análise profunda acerca do passado, presente e de projetos a longo prazo. Pensem, apreciem os nomes, os currículos, a trajetória política, e, após esses levantamentos, lembrem de cada detalhe nas próximas eleições, pois quem muda de time a todo o momento, não terá muita dificuldade em mudar de lado e projetos, gerando lesões ao eleitor. Pensando bem, talvez o que esteja faltando seja o combustível de funcionamento dos partidos, a tão famosa, Ideologia!
 
Fidelidade! Não posso escrever sobre política sem trazer a tona seu significado: quem ou o que conserva, mantém, preserva suas características originais, quem ou o que se mantém fiel à referência. Implica em confiança mútua, palavra muito presente no ambiente político, e na mesma proporçao usada "de boca", e muitas vezes, não cumpridas na prática. É importante lembrar que, quando escolhemos um partido isso ocorre pelo o que rege seu estatuto, regimento, projetos, valores, metas, ideologia, e, especialmente, pelos seus fundadores, líderes, pensadores, as verdadeiras referências!
 
Faço parte do mesmo partido político desde 1998, o PSDB, que traz em seu contexto nomes que, com muito afinco e seriedade, fizeram muito pelo Brasil, como Mário Covas, Fernando Henrique, Alckimim, Serra, Dante. Nunca troquei e não penso em trocar de sigla, tenho minhas próprias convicções. Respeito todas as demais siglas partidárias e colegas participantes, porém a populaçao precisa estar alerta e monitorar a história de cada agente eleito pelo voto direto, bem como seus atos.
 
Infelizmente, existe um agravante, nossa memória muitas vezes é curta demais. Temos o hábito de esquecer fatos  que não damos tanta importância, muitos deles, norteadores do futuro de nosso País. Mas, lembre-se: 2012, mais um ano eleitoral, em que teremos a oportunidade de decidirmos quem estará com o comando de nossos municípios em suas mãos. Pois bem! É mais um momento de colocarmos em prática nosso poder de análise crítica. Sua memória é sua maior aliada nessa escolha. Analise! Lembre-se!
 
Fernando Assunção – vereador em Sinop pelo PSDB

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