PUBLICIDADE

Ser pacificador é preciso !

Wilson Aquino - jornalista e professor em Mato Grosso
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

O poderoso impacto da internet na vida da sociedade brasileira trouxe grandes benefícios com a enxurrada de notícias e informações de toda ordem às pessoas. Isso permitiu, por intermédio das mídias sociais principalmente, a difusão e troca de informações, inclusive com a manifestação de opiniões próprias, em especial sobre assuntos polêmicos como política e futebol.

O lado negativo de toda essa evolução é que os debates se acirraram, aumentando os conflitos de ideias e pensamentos divergentes. Surgiram os desentendimentos, brigas e contendas que resultaram no rompimento de amizades e até vias de fato mesmo entre parentes, amigos e colegas de trabalho.

Os ânimos andam exaltados e não apenas por intermédio dos eletrônicos como celulares, tabletes e computadores. As ruas, redes sociais e ambientes fechados têm sido palco de conflitos, onde lamentavelmente a intolerância ao contraditório tem prosperado e provocado sequelas negativas entre as partes.

Essa intolerância era previsível, já que nenhuma pessoa ou assunto, incluindo aí até mesmo o Salvador Jesus Cristo e Seu Evangelho restaurado, estão imunes a este fenômeno social da polarização das vozes e ideias. Entretanto, não podemos seguir essa “onda” e proceder da mesma forma, sendo inconsequentes.

Temos o poder e capacidade de sermos diferentes. De não embarcarmos nessa “corrente”. Podemos e devemos remar contra e sermos pacificadores em meio a tanto tumulto e discórdia existente entre as pessoas.

Jesus Cristo, quando andou pela Terra, ensinou como viver, naquela época e agora, em um mundo repleto de contendas: “Bem aventurado os pacificadores”, declarou Ele, “porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt. 5:9).

Ele ensinou também que não erradicamos o mal com mais mal. Assim sendo, precisamos nos conscientizar de que todos, absolutamente todos, são filhos especiais de Deus, e que o objetivo maior da vida é sermos bons uns com os outros, respeitando as diferenças para trilharmos o caminho que Ele traçou para cada um de nós, sempre alicerçados em Seus ensinamentos e mandamentos.

Sabendo disso, de que todos fazemos parte de um Plano Grandioso de Salvação, toda e qualquer discórdia do cotidiano torna-se insignificante e desnecessária de se levar adiante. Não vale a pena ser intolerante e cultivar a raiva, o rancor, o ódio ou qualquer outro sentimento negativo, que só se reverte em mal para aquele que o detém. É preciso deixar o orgulho de lado e ser pacificador. Perdoar as ofensas e trabalhar para que os ambientes sejam harmoniosos e agradáveis.

Dallin H. Oaks, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma que: “Os seguidores de Cristo devem ser exemplos de civilidade. Devem amar todas as pessoas, ser bons ouvintes e mostrar respeito por suas crenças genuínas. Embora discordemos, não devemos ser desagradáveis. Nossa posição e comunicação em assuntos controversos não devem ser contenciosos”.

Outro membro da mesma igreja, Gordon B. Hinclkey afirmou: “Precisamos aprender a conceder espaço e respeito pelas pessoas que são tão sinceras em suas crenças e práticas quanto nós”.

Mesmo procurando ser mansos, evitando a discórdia, não devemos fazer concessões ou diminuir nosso compromisso com a verdade que compreendemos. Não devemos abrir mão de nossa condição e de nossos valores. Mas agir com segurança e tranquilidade, pois “os sábios desviam a ira” (Pv. 29:8).

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias

Cirurgia robótica: uma revolução no tratamento de câncer de próstata e renal

A cirurgia robótica deixou de ser apenas uma inovação...

Até quando?

Gabrielle tinha apenas 31 anos. Jovem, cheia de vida,...

Um Laço de Amor que Transforma Vidas

Neste 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, a...

Aceitação superficial

Vivemos tempos em que o rótulo importa mais do...