sábado, 20/abril/2024
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Quando outubro chegar…

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A pouco mais de cinco meses das eleições, o eleitor mato-grossense volta a se perguntar se realmente vale a pena comparecer às urnas para indicar os candidatos que governarão nosso estado e atuarão como “representantes” do povo.

É visível o desânimo e a incerteza daqueles que ainda se deixam seduzir por discursos inflamados e promessas milagrosas de um “futuro melhor para nossos filhos”. E o pior é que nós continuamos nos enganando, mesmo aquele que se considera o mais sábio dos sábios.

Quando outubro chegar, é preciso que votemos no homem e na mulher que sejam verdadeiros homens e mulheres, na sua plenitude. Pessoas honestas, que honrem o seu nome, que sejam exemplo de dignidade, que tenham vergonha do erro, que sejam simplesmente verdadeiros.

Ora, mas será que é possível encontrarmos pessoas com essas características num mundo em que nos decepcionamos inclusive com aquele que seria a nossa única salvação, a luz no final do túnel? Será que não seria ingenuidade demais, ou burrice, ainda acreditarmos na existência de pessoas dignas.

Tomados por esta falta de esperança, muitos eleitores talvez estejam pensando em anular o seu voto, até mesmo para não se sentir como um palhaço diante de infinitas denúncias de corrupção envolvendo aquele que ajudou a eleger como seu representante.

Talvez fosse mesmo a hora de jogarmos tudo para o alto e virar as costas para uma eleição como a de 2006 em protesto contra a bandalheira que assistimos diariamente pelos telejornais. Mas, se nos deixarmos contaminar por essa nuvem doentia que paira sobre nossas cabeças, podemos ter a certeza de uma única coisa: o estabelecimento de um caos total em nosso país.

Estaremos assinando em baixo o nosso atestado de incompetência. Incompetência para reagir a uma dificuldade e provar que somos capazes de lutar por nossos ideais, nossos direitos e interesses pessoais e coletivos. Portanto, quando outubro chegar, título na mão e ponderação na hora de escolher nossos candidatos.

Perder a esperança, nunca!! Principalmente a esperança da transformação do homem e da sociedade. Aquela sociedade mais justa que tanto desejamos ter e, finalmente, um futuro melhor para nossos filhos.

Sandra Carvalho é jornalista em MT há 22 anos.

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