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Quando o silêncio é o melhor conselheiro

Wilson Carlos Fuah - escritor, cronista e observador atento da vida política e social de Mato Grosso, é graduado em Ciências Econômica  - [email protected]
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Vivemos uma época em que muitos parecem ter delegado ao outro o poder de decidir por si. 

A vida perde o sentido e o rumo quando nos tornamos dependentes de orientadores de plantão, de gurus instantâneos ou de fórmulas mágicas de autoajuda que prometem transformar a alma em poucas páginas.

As pessoas estão enfraquecendo o poder de escolha. Buscam incessantemente frases feitas, respostas prontas e atalhos emocionais, esquecendo que o verdadeiro guia está dentro de cada um de nós. Nenhum manual ensina a viver — e muito menos substitui o exercício da própria consciência.

Não adianta permanecer parado na esquina da vida, esperando que o passado indique os rumos do futuro. O passado é apenas um grande arquivo: contém lições de alegria e dor, de vitórias e fracassos, mas não deve ditar o amanhã. Dirigir-se ao futuro olhando pelo retrovisor é condenar-se à repetição.

O futuro é sempre incerto, mas as conquistas começam com o primeiro passo — aquele movido pela vontade, pela fé e pela confiança. O verdadeiro tesouro não está no chão, e sim no alto, onde a esperança mora. É nas pequenas vitórias que compreendemos a magia da vida.

Os livros de autoajuda podem até inspirar, mas não garantem sucesso. O verdadeiro profeta do seu futuro é a sua própria força de vontade — é nela que mora o sentimento de vencedor. Nenhuma realização nasce fora do campo invisível da mente e da fé. Desejar conquistar é, antes de tudo, entender o próprio caminho e aprender com o que já se viveu. Afinal, ninguém viverá a sua vida por você.

O destino nos oferece, a cada dia, uma vaga de aprendiz na escola da vida. As lições estão por toda parte, mas, por serem silenciosas, poucos as escutam. Deixamos de perceber os sinais que a vida nos envia, porque estamos presos às rotinas desnecessárias e ao barulho do mundo.

Não permita que as influências externas tomem o comando das suas decisões. Quem não se conhece, se perde. E é nesse desencontro consigo mesmo que muitos acabam buscando no divã o equilíbrio que esqueceram de cultivar no coração.

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